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O jornalista Evandro Cordeiro, um dos mais importantes colunistas políticos do Acre, estreia uma coluna nesta quarta-feira (3) na ContilNet Notícias. Ele passa a fazer parte do time de repórteres que aparecem todos os dias dando opinião sobre o dia a dia da nossa política, juntamente com a Gina Menezes e blogueiros famosos como Fábio Pontes e o Altino Machado.
A estreia do jornalista Evandro na ContilNet dá nova visibilidade ao site. Além de um ótimo repórter, vencedor de prêmios nacionais e locais de jornalismo, entre eles o Chalub Leite de 2008, Cordeiro se transformou, na última década, em um bem conceituado colunista. O estilo crítico, mas dócil, fez dele uma das expressões regionais.
Evandro Cordeiro já trabalhou em diversos jornais do Acre e chegou a corresponder para a revista Placar. Começou a carreira no rádio, na antiga Novo Andirá, passou pela Difusora e iniciou no jornal O Rio Branco a militância de 23 anos nas redações dos jornais impressos.
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Antes, porém, viveu parte da infância no parque gráfico de O Rio Branco, onde trabalhou como encadernador de jornal e auxiliar de linotipos, uma antiga máquina que compunha a feitura de jornais.
Aos 43 anos, pai de três filhas, Cordeiro afirma que reinicia uma nova etapa na carreira que só terá fim, em seu desejo, quando a morte chegar. “Me espelho em colunistas como o Castelo Branco, que morreram velhinhos, escrevendo suas colunas”, diz ele.
Crítico ferrenho do sistema político, não tem inimigos pessoais. É o tipo queridão de todos. Há casos em que pessoas citadas em sua coluna saíram de casa para “acertar as contas” com o repórter e que terminaram o dia em mesas de restaurantes e bares com Evandro Cordeiro. O próprio governador Tião Viana (PT) é um admirador do jornalista, embora, tenha sido por ele mais criticado que qualquer outro governador.
“Sou crítico do PT, mas não bajulo a oposição. Critiquei muito o Bocalom, acho o Gladson um meninão mimado, e o Marcio Bittar impopular, mas sigo uma cartilha que aprendi com repórteres ligados ao PT, quando eles eram oposição. Achava bonito o estilo do Tião Maia, do Aníbal. Hoje, eles viraram poder, perderam o bonde do jornalismo, mas aprendi muito com eles. Um dia dei uma ‘paulada’ num deputado na coluna, aí ele me ligou e disse: tu esqueceu que recebe do meu gabinete? (risos)”, conta o experiente repórter.
