19 de abril de 2024

Saiba como escolher um tablet para o Natal

1kembhr2wrzstifstvnpcstcdEletrônico

1kembhr2wrzstifstvnpcstcdAo contrário de 2013, 2014 não foi o ano dos tablets. Estudos do Gartner e do IDC, duas consultorias de pesquisa de mercado especializadas em eletrônicos, mostram que o crescimento nas vendas de tablets foi lento em 2014. O Gartner estima que as vendas de tablets em todo o mundo chegarão a 229 milhões de unidades em 2014, um aumento de 11% em relação a 2013. O mesmo estudo indica que os tablets responderão por apenas 9,5% do total de dispositivos móveis vendidos globalmente em 2014.

Para Pedro Hagge, analista de mercado da IDC Brasil, o grande momento dos tablets já passou. A tendência agora é o produto se estabelecer no mercado e não apresentar crescimento de vendas como os registrados em períodos anteriores. Segundo o analista, “o fim da aquisição de tablets para projetos do governo e a crescente concorrência com os phablets também impactaram diretamente os números de julho e agosto”.

A chegada do Natal, no entanto, pode dar um último empurrão nos números. Geralmente, a escolha de um tablet começa pelo tamanho da tela e pela conectividade: se é só Wi-Fi ou se tem espaço para chip de operadora. No entanto, para fazer uma boa compra é necessário considerar também itens como processador, memória e até as câmeras. A seguir, o iG traz um guia para ajudá-lo a escolher seu tablet.

Sistema operacional

O Android, sistema criado pelo Google e presente em tablets de vários fabricantes, é o líder disparado no mercado brasileiro. O sistema tem uma ótima quantidade de aplicativos, mas exige que o usuário tenha cautela ao baixar programas devido à incidência cada vez maior de vírus, o que não acontece com dispositivos que rodam iOS, da Apple.

Alguns tablets ainda são vendidos com versões 2.2 e 2.3 do Android, mas essas versões são muito antigas e por issso esses produtos devem ser evitados. Caso opte por um aparelho Android, prefira um tablet com versão 4.0 ou superior. A versão 4.4 (KitKat) é a mais comum em tablets mais modernos.

Entretanto, se você está preocupado com a vida útil do seu tablet é sempre interessante saber se a marca do tablet escolhido costuma atualizar o sistema conforme novas versões são lançadas. O Google já anunciou oficialmente a versão 5.0, chamada de Lollipop. Assim, não deve demorar para vermos não apenas atualizações, mas também tablets rodando está versão do Android já de fábrica. Lembre-se: atualizar ou não o sistema não é uma questão apenas de boa vontade do fabricante. É preciso que seu equipamento tenha um hardware compatível.

A segunda opção entre os sistemas para tablets é o iOS, o sistema da Apple. O iOS 8 é fácil de usar e conta com aplicativos de excelente qualidade. De modo geral, o iPad Air e seu irmão menor, o iPad Mini, são ótimas opções para quem tem mais dinheiro para gastar.

O ponto negativo é que, ao optar pelo iOS, o usuário fica preso ao que a Apple tem para oferecer. Aplicativos, músicas e vídeos baixados nas lojas da empresa não podem ser transferidos para outros sistemas. Mas, por outro lado, a Apple dá garantia de atualização para as novas versões da plataforma.

Nesse último ano, a Google Play, loja de aplicativos e também de conteúdo multimídia do Android – vídeos, músicas e livros – cresceu e já pode ser comparada em termos de ofertas ao iTunes, da Apple. Até a Google Play Música já chegou ao Brasil. Vale lembrar também que a Amazon App Store, da Amazon, também tem aplicativos compatíveis com Android e é bastante conhecida por fazer promoções de programas e conteúdos pagos.

Uma terceira opção na área é o Windows, que tem uma versão feita especificamente para tablets com o nome de Windows RT. Existem também no mercado alguns aparelhos com versões anteriores do Windows, como o Windows 7 Home Premium, mas a verdade é que nenhuma iniciativa da Microsoft decolou. Por isso, não vale a pena considerar o Windows se você deseja um tablet simples.

Tela

A maioria dos tablets vendidos no País tem telas de sete polegadas. Com uma tela desse tamanho, o aparelho tem uma boa área para ver filmes e navegar na web sendo, ao mesmo tempo, pequeno o suficiente para caber na bolsa e ser usado no ônibus, trem ou metrô. No entanto, o tamanho não é o mais indicado para quem busca produtividade e pensa em usar o equipamento como um substituto de um notebook, por exemplo.

Um pouco acima do tamanho de sete polegadas estão os tablets intermediários, como o iPad Mini, de 7.9 polegadas, o LG G Pad de 8 polegadas, o Galaxy Tab S de 8.4 polegadas e o nacional Positivo Mini Quad de 7.85 polegadas. Já o terceiro segmento é formado por tablets com telas na casa das 10 polegadas, como o iPad Air 2 de 9.7 polegadas, o Galaxy  Tab S de 10.4 polegadas e também o Yoga Tablet 10. Este tipo de aparelho costuma ser mais adequado para uso doméstico e também corporativo.

Um aspecto importante para observar na tela é sua resolução. Tablets muito básicos costumam ter resolução de 800 x 480 ou de 800 x 600 pixels. E mesmo em aparelhos de menos polegadas, em torno de sete, o resultado são imagens com pixels visíveis que certamente vão comprometer a experiência, especialmente com vídeos e fotos.

Se puder, escolha um tablet com pelo menos 1.024 x 600 de resolução. Hoje, alguns intermediários já têm resolução de 1.280 x 800. Produtos mais avançados e caros, como iPad Air e Mini e a linha Galaxy Tab S tem resolução em torno de  2.560 x 1.600.

Outro aspecto importante da tela é o ângulo de visão. Alguns tablets intermediários têm telas com tecnologia IPS. Essa inovação aumenta o ângulo de visão e permite ver imagens com mais clareza mesmo com o tablet inclinado. Porém, características como ângulo de visão e brilho não podem ser observadas apenas lendo as especificações.

O ideal antes de comprar um tablet é ir até uma loja e observar esse tipo de detalhe com o aparelho nas mãos e ver também se a tela é WXGA, LED, AMOLED, ou ainda Super AMOLED, sendo a última a mais tecnológica, fina, brilhante e nítida, e a primeira a menos.

Peso

Um tablet é um dispositivo móvel e como tal deve ser leve o suficiente para ser facilmente transportado. Em geral eles não passam de 500 gramas, mas se você pensa em viver com ele na bolsa ou na mochila, considere comprar o menos pesado possível. Antes de comprar, pegue o na mão e imagine-se com ele todos os dias, como você já faz com o smartphone.

Processador e memória

Com relação ao processador, não há muito mistério. Quanto mais núcleos e mais velocidade, melhor. Tablets muito básicos costumam vir com processadores de um núcleo, mas a maioria dos aparelhos de fabricantes mais tradicionais já vem com chips de dois ou mais núcleos.

Tablets mais sofisticados têm processadores de quatro núcleos e até oito núcleos, como é o caso da linha Galaxy Tab S da Samsung. A velocidade não varia muito, ficando entre 1 GHz e 1,9 GHz. No geral, tablets básicos costumam vir com chips MediaTek e, mais recentemente, Intel. NVidia e Qualcomm são as duas outras grandes fornecedoras de chips para tablets. No caso da Apple, os processadores são criados pela própria empresa.

Um item que costuma ser insuficiente em tablets mais baratos é a memória RAM. Eles costumam trazer entre 256 MB e 512 MB, o que é bem pouco, mesmo para aparelhos mais simples. Para usar os recursos do tablet com desenvoltura, o ideal é optar por um modelo com pelo menos 1 GB de RAM (1024 MB), valor encontrado em todas as categorias de tablets, de baratos a caros, de pequenos a grandes. Agora, se você está procurando equipamentos mais robustos vá atrás daqueles que tem 2 GB de RAM, pois esta é a memória responsável por rodar os programas no tablet.

Armazenamento

Dependendo do que você pretende fazer com o seu tablet uma entrada para cartão de memória microSD pode ser imprescindível. Se você deseja transformá-lo em uma estação multimídia, repleto de vídeos de filmes e séries e de fotos, vai precisar de bastante espaço.

Alguns tablets mais baratos vêm com 4 GB ou menos de armazenamento interno. Esse valor é até suficiente para instalar alguns aplicativos básicos, como Facebook, Twitter e outros, mas não para armazenar conteúdo. Mesmo jogos básicos costumam ocupar cerca de 100 MB e não são poucos os que chegam a 1 GB ou mais.

Vale ressaltar que algumas versões do Android não permitem instalar aplicativos em cartões de memória.

Assim, mesmo em tablets que tenham entrada para cartão, apenas a memória interna poderá ser usada para instalar apps. Ou seja, o cartão é usado basicamente para guardar músicas, filmes, fotos e outros tipos de conteúdo.

Por essas razões, um valor de 8 GB de memória interna é o mínimo desejável para quem quer instalar aplicativos sem preocupação de espaço. E, claro, se você quer guardar todos os seus arquivos de mídia, tablets com 16 GB, 32 GB, 64 GB ou até 128 GB, como é o caso do iPad Air 2, são os mais indicados.

Conexões

A conexão Wi-Fi (padrões 802.11 b/g/n) é obrigatória em qualquer tablet e alguns modelos suportam também o padrão ac, mais rápido. Alguns tablets vêm também com conexão 3G e, mais recentemente, 4G, mas esse recurso não só encarece o aparelho como pode não ser tão útil, pois o usuário precisará de um plano de operadora. Quem tem também um smartphone pode simplesmente compartilhar a conexão do celular e usá-la no tablet quando necessário. Para quem pretende fazer um uso mais profissional do equipamento, porém, uma conexão 3G ou 4G dá mobilidade e independência.

Outra conexão obrigatória e também útil é o Bluetooth, usada para sincronizar teclados, fones de ouvido, acessórios sem fio e conteúdos. Já conexões mais específicas, como NFC e DNLA não costumam ter muita utilidade na maioria dos tablets.

No quesito portas, além da obrigatória microUSB para carregar bateria e transferir arquivos, alguns tablets vêm também com uma porta microHDMI. Por meio dela é possível exibir em TVs o conteúdo guardado no tablet, um recurso bastante interessante principalmente em apresentações corporativas.

Em 2014, além da conexão 4G, a TV Digital foi uma novidade nos tablets que chegaram ao mercado. Fabricantes nacionais deram mais ênfase do que as estrangeiras, mas diferentemente do que ocorreu com os smartphones, nos quais a televisão digital se tornou um chamariz e tanto, nos tablets a TV digital ainda não surtiu efeito similar.

Câmeras

De modo geral, câmeras de tablets são inferiores a câmeras de smartphones. Mesmo em aparelhos de ponta, as câmeras traseiras não passam dos 8 megapixels. Nos tablets mais baratos, as câmeras ficam entre 2 e 5 megapixels. Assim, a câmera traseira costuma ser útil em situações que não exigem muita qualidade de imagem, como registrar slides de uma apresentação, por exemplo, ou para fotos tiradas com boa quantidade de luz natural. É possível fazer vídeos também, mas não espere uma qualidade similar a de alguns celulares.

Grande parte dos tablets no mercado têm duas câmeras. A frontal tem ainda menos resolução do que a traseira por se tratar de uma câmera voltada para aplicativos de comunicação em vídeo, como Skype. Entre básicos, intermediários e avançados a variação não é muita: entre 0.3 megapixels e 2.0 megapixels.

Acessórios

A escolha de um tablet pode também passar pelas linhas de acessórios existentes para determinada marca dependendo do tipo de uso que o consumidor está pretendendo fazer.

Se você deseja transformar o equipamento em um quase laptop é bom procurar modelos que tenham capas que também funcionem como teclado, por exemplo. Capa protetora também é outro acessório interessante de pesquisar antes de comprar o aparelho. Nesse sentido, os iPads, da Apple, se destacam por possuírem uma grande variedade de acessórios. Mais recentemente, a Samsung também vem investindo forte em acessórios para seus tablets.

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