Após recuperação, trechos da BR-317 estão comprometidos por serviços de péssima qualidade

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Há pouco mais de dois meses após ter sido recuperada, os serviços de péssima qualidade realizados começam a aparecer ao longo da BR-317, no sentido rumo a Brasiléia e Epitaciolândia.

Os buracos, as margens da estrada desabando e a falta de sinalização, mostram o descaso com o dinheiro público, que deveria ser aplicado para garantir o tráfego de veículos com segurança.

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A BR-317, conhecida também como estrada do Pacífico, liga cinco municípios à capital Rio Branco, além de interligar o Brasil aos portos do Peru. A rota, bastante utilizada ultimamente pelos turistas brasileiros e estrangeiros que utilizam dos serviços de hotelaria e restaurantes dos municípios acreanos, vem apresentando perigo aos viajantes.

Veículos de empresas como os Correios e de outras que prestam serviços ligados ao comércio entre os municípios do estado sofrem dificuldades ao percorrer os 240 km de Rio Branco a Brasiléia, ou os 350 km até Assis Brasil, na fronteira com Peru.

O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) tenta minimizar o problema, que vem aumentando todos os dias com a aparição de mais buracos ao longo da BR. O material usado para tapar as crateras e buracos da estrada é o barro.

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Segundo e-mail encaminhando à reportagem da ContilNet Notícias pelo vereador de Epitaciolândia, Carlos Portela, que também é policial rodoviário federal, uma equipe da empresa Delta, em parceria com o governo do Estado, vem fazendo os trabalhos de tapa-buracos com barro ao longo da estrada.

Em alguns trechos, foi registrada a poeira que se cria nos lugares onde foi colocado o barro, ao invés de asfalto, para tapar os buracos.

A reportagem também ouviu moradores dos municípios de Epitaciolândia e Brasiléia que estão insatisfeitos em ver a BR-317, após pouco mais de dois meses da conclusão das obras de recuperação, se transformando em uma verdadeira peneira, logo após o trecho da entrada de Xapuri.
Caminhoneiros que utilizam a estrada para levar e trazer produtos relatam que já existem lugares onde o veículo deve andar a menos de 10 km por hora para não correr o risco de estourar um pneu ou comprometer a suspensão.

“A empresa que fez a etapa da estrada depois de Xapuri não preservou pela qualidade do serviço, e por isso, em menos de alguns meses, a estrada voltou a ser como antes, repleta de buracos e perigosa para quem a utiliza para o trabalho e turismo”, disse o caminhoneiro João Ferreira.

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De acordo com informações do vereador Portela, o DNIT está esperando a realização de uma licitação para uma nova recuperação do trecho; neste momento, para minimizar o problema, a solução tem sido fazer o tapa-buraco de forma improvisada, usando barro.

A sinalização nos pontos críticos praticamente não existe, o que significa riscos para os condutores de veículos. Uma das cobranças urgentes dos condutores é de, pelo menos, uma sinalização alertando as pessoas sobre os problemas em determinados trechos da BR.

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Após recuperação, trechos da BR-317 estão comprometidos por serviços de péssima qualidade