destruição
Em 2012 estreou um filme chamado “O Impossível”, baseado no tsunami que destruiu a localidade de Kao Lak na Tailândia. Esse filme, medindo as proporções e os acontecimentos, retrata sem os registros de morte, o município de Brasiléia, que após a enchente do Rio Acre apresenta um cenário de destruição semelhante ao longa-metragem exibido nos cinemas.
Depois que as águas baixaram as imagens das ruas, residências, prédios públicos e de praças são aterrorizantes, que se igualam ao estado que foi abordado no filme. A lama que se formou em toda a cidade pela areia trazida pelo rio mostra o caos e o rastro de destruição deixado pela força das águas que levaram casas inteiras, placa de sinalização, pedaços de ruas com asfalto, e ainda isolou três bairros do município.
Os moradores que não tiveram suas casas danificadas ou levadas pelas águas, sem saber muito por onde começar, buscam limpar suas casas e ajudar os familiares e vizinhos. Os que perderam tudo, até a residência para o rio, continuam em abrigos municipais esperando o auxílio dos Poderes públicos competentes.
A praça central de Brasiléia, que foi tomada pela areia formando uma grande quantidade de lama, representa a destruição deixada pela natureza. Os comércios às margens do rio estão todos apresentando problemas e dificuldades estruturais. Empresários, funcionários públicos e até mesmo autoridades do município, choram, pela situação que vive a cidade após a enchente.
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Toda a parte central foi destruída pela força da correnteza do rio que invadiu a cidade. O tradicional Restaurante Palhoça, assim como a Churrascaria do Braz, teve suas estruturas comprometidas, juntamente com órgãos públicos como o Tribunal de Justiça, secretária municipal de Saúde, sede da prefeitura, unidades e centros de saúde, além de condomínios, apartamentos e vários pontos comerciais.
O prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes, disse que vai ser uma situação difícil de reverter de imediato pela destruição que o rio deixou em toda a cidade.
“Esperemos que Deus nos direcione e que nossas autoridades do governo Federal, Estadual e parlamentares possam articular recursos e ações efetivas para reestruturarmos Brasiléia. Nossa cidade precisa de apoio, agora depois da enchente vem as doenças, as ruas com problemas e muitas famílias precisando de casas, já que várias tiveram suas residências danificadas e destruídas”, relatou Everaldo.
Para o coordenador de Defesa Civil, Naldo Rufino, que também teve suas casa atingida pelas águas, a situação da população é assustadora e preocupante.
“Até o momento os moradores com apoio do município continuam limpando suas casas para voltar. Mas não está sendo fácil para quem teve suas casas danificadas, a tristeza e a situação de desespero que presenciamos por algumas famílias é preocupante. Pessoas que levaram anos para obter seus pertences perderam tudo. Nosso trabalho é de apoiar e ajudar dentro das condições do município. Por isso, precisamos do apoio do Governo Federal e dos nossos parlamentares, além do compromisso do governo do Estado em ajudar a população de nossa cidade”, destacou Naldo.
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De acordo com ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, será encaminhado nesta segunda-feira (2) kits de alimentos, material de limpeza, colchões e outros produtos de primeira necessidade aos atingidos pela enchente.
Ainda segundo o ministro, o governo Federal vai viabilizar 2,2 mil moradias para a população atingida pela cheia do Rio Acre.
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