Após inúmeras enchentes, situação de Tarauacá é delicada; radialista pede socorro

 DSC1286perdas

As cidades alagadiças do Acre ainda apresentam marcas da cheia histórica enfrentada recentemente. Cidades como Brasileia foram afetadas praticamente em sua totalidade.
Algumas delas, segundo estimativas do governo, irão demorar mais de cinco anos para se recompor do impacto causado pelas águas do rio Acre.

 DSC1286

Em Tarauacá, a situação pode ser considerada ainda pior se levado em consideração o fato de que o município, desde o último semestre de 2014, sofre com as consecutivas cheias. Para se ter uma ideia, estima-se em R$ 50 milhões o somatório das perdas.

O radialista Raimundo Accioly, no seu perfil em uma rede social, aponta para a triste situação do município, distante a 400 km de Rio Branco, que está com as vias públicas destruídas, desbarrancamento comprometendo grande parte de um bairro, o sistema de esgotamento sanitário inexistente, e com uma certeza: Tarauacá está, segundo o radialista, ‘judiada’.

Até a ponte sobre o rio homônimo, tida como ‘um sonho dos tarauacaenses’, encontra-se hoje comprometida.

“Nossa ruas parecem que foram bombardeadas. E, não para de chover. Junte-se a isso os prejuízos para as populações da zona rural. Não quero incluir, aqui, os problemas administrativos da atual gestão”.

A prefeitura do município, como conta Accioly, não tem condições de reverter os efeitos da catástrofe sozinha.

“Não tem infraestrutura de equipamento e nem de material humano”.

O radialista pede a ajuda do governo e afirma que Tarauacá precisa, urgentemente, de uma força-tarefa. Ele cobra ajuda do governo.

“Precisamos com urgência de uma força-tarefa. É hora do governo estadual escalar o Deracre e toda sua estrutura disponível para ajudar nosso prefeito a recuperar, pelos menos, as ruas da nossa cidade. Nossa bancada federal deve conversar com o Exército para solicitar, também, a ajuda do 7º BEC nesse trabalho”.

Já com relação à prefeitura, Accioly afirma que é necessário elaborar e apresentar um programa de recuperação para o município e, ainda, mobilizar a sociedade e as autoridades para sua implementação.

“Não adianta ficar tapando buraco com concreto. Isso é ‘enxugamento de gelo’”.

Por ser um problema de todos, segundo o radialista, ele propõe uma audiência pública. Uma audiência onde, segundo Accioly, não há oposição ou situação, protestantes ou católicos, ricos ou pobres, e nem doutor, nem “zé povim”.

“Uma audiência pública sobre esse tema deve ser realizada com a sociedade civil organizada, vereadores, deputados estaduais, federais e senadores, além de representantes dos governos estadual e federal. Senão, todos culpam todos por um problema que é de todos”.

E conclui: “É hora de dizer ‘o que eu posso fazer pelo meu município’ e não ‘o que meu município pode fazer por mim’”.

PUBLICIDADE
logo-contil-1.png

Anuncie (Publicidade)

© 2023 ContilNet Notícias – Todos os direitos reservados. Desenvolvido e hospedado por TupaHost

Após inúmeras enchentes, situação de Tarauacá é delicada; radialista pede socorro