O empresário Osmir D’Albuquerque Lima Neto, de 51 anos, condenado a 54 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de estupro de vulnerável e aliciamento de menores, convocou uma entrevista coletiva e falou à imprensa na quarta-feira (7) de dentro da Unidade de Regime Fechado 3, em Rio Branco.
Cumprindo pena há mais de dois anos, Osmir se diz injustiçado, vítima de inveja e mentiras de pessoas que “querem fama”. Ex-proprietário da agência de modelos Órion, Osmir é acusado de utilizar para ludibriar meninas que tinham o sonho de se tornarem modelos.
“Eu levava as modelos, porque se tivesse anúncio matava dois coelhos com uma cajadada só. Se já tinha uma modelo de plantão, eu fazia a produção, ela faturava e eu também. As que não faturavam, às vezes, eu, que sou uma pessoa generosa, comprava um ‘presentinho’, porque elas mesmas diziam que se voltassem para casa de mãos abanando, nunca mais voltariam a trabalhar comigo. Agora, querer configurar isso como exploração sexual é complicado”.
Com declarações polêmicas, Osmir afirma que nunca precisou obrigas as meninas a nada e que as garotas que testemunharam no processo o incriminaram pelo anseio da fama.
“Ao menos metade dos depoimentos é ludíbrio dessa inveja, ciúmes, invalidades mesquinhas, inerentes desse afã de fama a qualquer preço. […] Não que eu vá negar que tenha saído com algumas delas, mas com anuência. Nenhuma saiu forçada. Se há algum explorado aqui, fui eu”, dispara.
Informações G1 Acre