Criação com apego

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O livro Bésame Mucho – Como Criar Seus Filhos com Amor, o mais recente do pediatra Carlos González em português, aborda a criação com apego e questiona imposições da sociedade ocidental, como a de proibir que os pais peguem seus filhos no colo ou deem atenção quando choram. Para ele, outros tabus modernos devem ser combatidos, como o de que não se deve adormecer com as crianças no colo ou na mesma cama, além de não amamentar por livre demanda. Leia alguns trechos:

*“O proibido parece ser a parte mais agradável da maternidade: ninar o bebê no colo, cantar para ele e desfrutar da sua companhia. Talvez seja por isso que criar os filhos se afigure tão difícil para algumas mães. Todos estes tabus e preconceitos fazem com que as crianças chorem e também não deixam os pais mais felizes.”

*“O bebê que chora quer a mãe. Não a quer pela comida, nem pela roupa, nem pelo calor, nem pelos brinquedos que comprará mais tarde, nem pela escola particular onde vai matriculá-la, nem pelo dinheiro que deixará como herança. (…) Ninguém negaria comida a uma criança que chora com fome; ninguém deixaria de abrigar uma criança que chora com frio. Deixaria chorar uma criança que o faz porque necessita decarinho?”

*“Devemos dar toda a atenção possível aos nossos filhos. Nunca será demais. Não se pode provocar qualquer ‘trauma psicológico’ por sorrir muito a uma criança ou por dizer muitas vezes ‘gu-gu’.”

*“Um sorriso de vez em quando, uma carícia ocasional, uma palavra, mesmo que dita de longe, podem ajudá-lo a se tranquilizar nos momentos em que não podemos dar nossa atenção total. Sempre será melhor do que seguir o conselho tão gasto de ‘não permita que ele o aborreça, deixe-o chorar até que se canse’.”

Colo do bem

Agora você terá duas boas respostas para as críticas de que seu bebê vive no colo. A primeira delas é que carregar o recém-nascido nos braços reduz seu choro em até 43%, especialmente nos três primeiros meses de vida, segundo uma pesquisa conduzida pela The McGill University-Montreal Children’s Hospital Research Institute (Canadá). Outro estudo, realizado no Brain Science Institute (Japão), desvendou os efeitos biológicos desse hábito, confirmando que ele, de fato, tem potencial calmante, pois é capaz de reduzir os batimentos cardíacos do bebê imediatamente após sentir o aconchego materno.

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