19 de abril de 2024

Senador Jorge Viana pede que oposição não politize debate sobre segurança pública

Jorge Viana se reúne com secretário de Segurança, Emylson Farias/Foto: Everton Damasceno/ContilNet

Jorge Viana se reúne com secretário de Segurança, Emylson Farias/Foto: Everton Damasceno/ContilNet

Durante reunião com a cúpula da Segurança Pública do Acre, na manhã desta sexta-feira (9), o senador Jorge Viana (PT) lamentou que mesmo em momentos difíceis, como o que o Acre vive por conta dos atentados de facções criminosas, algumas pessoas ainda tentam tirar proveito da situação.

Sem citar nomes, Viana disse que que a oposição trata a situação com sensacionalismo. “O que lamento é que em horas como esta algumas pessoas ainda tentem tirar proveito criticando o governo. É um momento delicado e não vejo por que alguns ficam tentando usar declarações polêmicas, fazendo politicagem com o assunto”, afirmou.

Sem citar o nome da deputada Eliane Sinhasique (PMDB), o senador criticou genericamente os oposicionistas por causa do equipamento de “Guardião”, aparelho que intercepta conversas ao telefone no Acre. Ele disse que governou o Acre durante oito anos, de 1998 a 2006, e que jamais soube em que sala estava guardado o equipamento.

“Nem eu como governador na época sabia onde estava o Guardião. O aparelho é usado pela Secretaria de Segurança e apenas com ordem judicial. Não tem por que fazerem sensacionalismo com isto”, afirmou.

As declarações do senador petista veio horas após deputados estaduais da oposição afirmarem que a onda de violência que resultou em ateamento de fogo em diversos carros se deu por conta da péssima gestão do governo do PT que administra o Acre há mais de 17 anos.

A líder do PMDB na Assembleia, Eliane Sinhasique chegou a afirmar, durante a sessão de quinta-feira (8) que o equipamento é usado apenas grampear conversas de membros da oposição.

Nas primeiras hora desta sexta, o senador Sérgio Petecão (PSD) afirmou que os atentados ocorridos no Acre têm ligação com o narcotráfico. Petecão criticou que os governantes do Acre, que receberam presidente boliviano Evo Morales, suspeito de ligações com o narcotráfico.

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