Jorge Viana e Angelim se reúnem com a cúpula da segurança no Acre/Foto: Everton Damasceno/ContilNet
O senador Jorge Viana e o coordenador da bancada federal do Acre em Brasília, deputado Raimundo Angelim, ambos do PT, se reuniram na manhã desta sexta-feira (9) com a cúpula da segurança pública para tratar sobre a onda de violência que atingiu Rio Branco e cidades do interior do Estado nos últimos dias.
Viana elogiou o trabalho realizado pela Secretaria de Segurança Publica e destacou que o Acre vive dias de medo. “Não sou homem de medir palavras. Realmente vivemos dias de medo, mas seguimos na certeza que o Estado, através do nosso efetivo de segurança está fazendo todo o possível para resolver a situação. A resposta da segurança pública do Acre já foi dada e com a transferência dos 15 supostos líderes da facção, a espinha dorsal do crime organizado foi quebrada”.
O senador minimizou os últimos acontecimentos do Acre, os quais classificou como lamentáveis. Segundo ele, não é a hora de baixar a guarda, o que demanda continuar com as ações de repressão e prevenção aos crimes.
“Esta semana estive com ministro e tudo que foi solicitado ao governo federal para este plano de ação está sendo feito e, portanto, pedimos à população que confie nas autoridades”, acrescentou.
O deputado Raimundo Angelim criticou a onda de violência e também manifestou apoio às ações da Secretaria de Segurança. “Quero me solidarizar com as famílias acreanas que estão sofrendo com essa onda de violência .Manifesto plena confiança nas ações desencadeadas sob a coordenação do governador Tião Viana e do prefeito Marcus Alexandre, e me coloco ao inteiro dispor para contribuir com os encaminhamentos necessários ao combate desses atos repugnáveis”, afirmou.
O Secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, afirmou que as ações policiais vão continuar. Segundo ele, estão sendo aplicadas estratégias que não podem ser reveladas, para combater qualquer facção criminosa que tente se instalar no Acre. “Não temos prazo para parar. Iremos atacar qualquer tipo de violência como estas cometidas nos últimos dias”, concluiu.
