Secretária de Saúde diz que Assis Brasil não teve aumento na taxa de mortalidade infantil

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Secretária Silvani Klaumman

A secretária de Saúde do Município de Assis Brasil, Silvani Klaumman, falou sobre os trabalhos que as equipes de saúde vêm desenvolvendo em relação ao combate da mortalidade infantil.

“Essa gestão tem trabalhado o setor de saúde como nunca foi trabalhado, isso porque estamos focando em atendimentos nas escolas para que haja um maior número de crianças contempladas com os serviços de saúde, temos feito diversos atendimentos itinerantes na zona rural, bem como atendimento diferenciado e prioritário para as gestantes. Sei que a população é sabedora disso, pois todas as vezes são veiculadas notícias a respeito das ações realizadas,” disse Silvani.

O prefeito da cidade, Humberto Filho, o ‘Dr. Betinho’ (PSDB), também falou da preocupação com a mortalidade infantil e os trabalhos que estão sendo desenvolvidos.

“A Prefeitura de Assis Brasil, através da Secretaria Municipal de saúde não mede esforços para promover a saúde, prevenir doenças, identificá-las, notificá-las e tratá-las, objetivando sempre, manter a saúde e bem estar da população. Óbitos infantis sempre existiram e vão existir, mas o que o poder público pode fazer para conter essa taxa, estamos fazendo. Para isso investimos em atendimentos nas escolas, nas comunidades de difícil acesso, aonde as vacinas são oferecidas tanto para crianças como para as gestantes”, disse o prefeito.

Vale destacar que a avaliação foi feita no período de 2010 à 2014, sendo que os anos de 2010, 2011 e 2012 estavam sob gestão do PT e a taxa de incidência de óbitos infantis já apresentava gráficos elevados, ou seja, dos cinco anos avaliados, três fazem parte da gestão petista e contribuiu diretamente para os resultados negativos apresentados na série histórica,” disse Silvani.

Para o enfermeiro Dhyekson Silva, que também é coordenador de Vigilância Epidemiológica, nem sempre é possível evitar um óbito, “principalmente devido ao fato de que em algns casos são identificados na criança, ainda na barriga da mãe, mal formação congênita. Nesse caso a gestante passa a ser atendida por obstetras, na maternidade (pré-natal de alto risco), ou seja, seu acompanhamento não é mais na atenção básica de saúde do Município de Assis Brasil,” explicou.

Foi feito uma reunião para tratar sobre mortalidade infantil, aonde participaram além da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), representantes de vários seguimentos do município, tais como Secretaria Municipal de Obras, Secretaria de Saúde (gestores enfermeiros), representante da Unidade Mista de Saúde de Assis Brasil (UMAB) e vereadores, inclusive a presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Assis Brasil.

A Secretaria de Saúde esclarece que os rumores de que o Município esteja escondendo informações sobre a mortalidade infantil não são verdadeiras. A secretaria explica ainda que a mortalidade não aumentou na gestão de Betinho.

Vale ressaltar que, os dados dos anos de 2010, 2011 e 2012 (gestão do PT), também foram analisados e também fazem parte da história recente de óbitos no município de Assis Brasil e se formos somar os casos de pneumonia nesse período, teremos provavelmente um número maior de casos, se comparados com a atual gestão.

No ano de 2015 por exemplo, de todos os óbitos registrados, apenas um teve como causa básica a pneumonia. Isso porque a vacinação vem sendo intensificada. Ainda existe a questão da negligência dos pais, que não levam as crianças aos postos de saúde para tomar as vacinas, mesmo com todas as orientações dos profissionais de saúde sobre a importância das mesmas. (Assessoria)

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