19 de abril de 2024

Em Sena Madureira, vereadores se exaltam e quase vão às vias de fato durante sessão

O tempo fechou na Câmara de Sena Madureira, no final de uma sessão extra, ocorrida na noite desta quinta-feira (14), realizada para a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), que irá estabelecer as despesas e receitas da Prefeitura do município durante o ano de 2016.

A confusão começou quando o vereador Raimundo Sales (PMDB), que votou contra a aprovação da lei, insinuou que os colegas que votaram a favor da aprovação, poderiam ter recebido algum ‘benefício’ do prefeito Mano Rufino (PSB).

baner sales e brito

Vereadores Adalberto Brito (esquerda) e Raimundo Sales

O vereador Adalberto Brito (PSB), se sentindo ofendido, revidou atacando a família Sales. “Quem deixou o município nesse estado foram vocês, os Sales, que participaram de todas as administrações que passaram pela Prefeitura de Sena. Agora vêm querer botar moral; tem moral pra falar nada, merda!”, disse Adalberto bastante irritado.

Imediatamente o presidente da Câmara, Gilberto Lira (PDT), e o vereador Alípio Ferreira (PMDB) se transformaram em “bombeiros”, e conseguiram segurar Raimundo Sales, que tentava ir pra cima de Adalberto. Sales foi, finalmente, levado para fora do plenário, enquanto Brito esbravejava.

O presidente da Câmara, Gilberto Lira (PDT), disse que os debates começaram a ficar acirrados desde a noite da última quarta-feira (13), quando os vereadores que fazem oposição ao prefeito Mano Rufino foram derrotados durante a votação de uma emenda que estabelecia que, o executivo, só iria poder remanejar os recursos do orçamento em apenas 10% de seu valor total.

Lira disse que ainda tentou apresentar uma proposta para o limitar um possível remanejamento das verbas em até 20%, mas os vereadores acabaram aprovando a lei em sua forma original.

O vereador Mastró Furtado(PV), autor da emenda que limitaria os remanejamentos das rubricas em 10%, disse que vai entrar com um Mandado de Segurança na manhã desta sexta-feira (15), pedindo a anulação da sessão. Ele alega que a lei aprovada por 5 votos a três, na noite desta quinta-feira não poderia ser votada por ter sido derrotada na última sessão.

Para o vice-prefeito Hermano Filho, os vereadores estão fazendo tempestade em copo d’água, e também não estão entendendo o que estão votando. “Eles deveriam saber que 80% das verbas do Executivo não podem ser remanejadas, sobrando apenas 20% do orçamento que, em caso de necessidade, o prefeito poderá fazer um remanejamento de uma rubrica para a outra, apenas em caso de necessidade e com autorização do legislativo”, explica o vice-prefeito.

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