19 de abril de 2024

Para a Dell, América Latina sairá da crise de forma ‘rápida’

Com a desvalorização cambial frente ao dólar e crise econômica, o ano de 2015 foi complicado para diversos países da América Latina. No entanto, em que pesem as dificuldades, a Dell fechou seu ano fiscal referente a 2015 com crescimento de 5% no faturamento correspondente à região e avanço na casa de dois dígitos quando avaliadas em reais as receitas da Dell Brasil, disse Diego Majdalani, presidente e gerente-geral da Dell América Latina.

A fabricante, que fechou capital em 2013, não abre números locais, mas Majdalani reconheceu que a rentabilidade da companhia não foi a mesma na região se comparada com a obtida dois anos antes. “A Dell tem compromisso de longo prazo com a região. A recuperação econômica na América Latina é rápida; são ciclos curtos de subida e descida e sabemos viver estes ciclos”, destacou o executivo em conversa com jornalistas durante o Dell Partner Summit 2016 edição América Latina, realizado esta semana, em Miami (EUA).

Majdalani afirmou que a crise não deve atrasar digitalização. “Quando a América Latina quando fica atrás, ela salta uma etapa de adoção de tecnologia. Já ocorreu no passado com celulares e mainframe”, explicou.

Brasil

O ano de 2016 está difícil, reconheceu Luis Gonçalves, vice-presidente da Dell e gerente-geral para Dell Brasil. No entanto, o ano começou com expectativas menores “depois de um 2015 cheio de surpresas e tendo de lidar com diversas variações que não estavam tão mapeadas”, disse. Por outro lado, o líder da Dell para o Brasil chamou a atenção para a necessidade de não retrair muito a operação durante crises, porque isto inibe as empresas de capturarem oportunidades. Para ele, é mais provável que a recuperação econômica brasileira comece daqui a 12 a 18 meses.

“Em algum momento, vai haver a retomada e temos de estar preparados para quando retomar. Temos conseguido dar andamento e seguir com crescimento de market share e mantendo a posição”, salientou, acrescentando que existe demanda reprimida nas empresas, principalmente, por soluções para melhorar produtividade. Existe também, segundo o executivo, uma oportunidade de 30 milhões de computadores portáteis com mais de quatro anos que, mais cedo ou mais tarde, terão de ser trocados. “Compreendemos que agora não é boa hora, mas queremos ser lembrados quando forem trocar as máquinas”, Gonçalves disse.

Roberta Prescott viajou a Miami a convite da Dell Brasil

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