Chicão Brígido
Não a compra de votos
Espécie de eminência parda do prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), o ex-vereador e ex-deputado federal Chicão Brígido já foi um fenômeno na captura de votos no Acre. As vezes que se elegeu deixou na poeira até os mais gastões em campanhas eleitorais. Mas a fonte de votos dele secou, provavelmente porque os amigos que votam de graça assumiram outras aventuras e ele nunca mais se elegeu. “Preferi ficar sem mandato, mas mantive meus valores, defendendo a democracia, que é a eleição sem compra de votos”, afirma, em tom de desabafo.
Cultura maldita
Ex-vereador, ex-deputado federal e ex-vice-prefeito de Rio Branco, Chicão Brígido assegura não ter rancores por estar sem mandato. E não parece ter mesmo. É um sujeito de bem com a vida decidido a lutar até quando puder pelo fim dessa política coronelista, em que só a elite se elege, por ter dinheiro para gastar em campanhas. “Um pobre vai se eleger como, compadre Evandro? Comprar votos virou uma maldita cultura que viciou o comprador, mas viciou, também, os comprados”, diz.
Passar sobre os outros
E Chicão Brígido segue o desabafo: “É preciso respeitar os valores de família, do respeito ao semelhante, o que se perdeu nos últimos tempos, gerando deformações sociais, que resultaram em mensalões e petrolões da vida”. Para Chicão, as pessoas não precisam passar por cima de ninguém para conseguir seus objetivos, mas elas passam. “Isso é terrível”, detona.
Alguém parecido com si
Sobre o atual prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, Chicão Brígido enxerga uma esperança: “Ele é um homem bom, que tem princípios. A história dele parece muito com a minha. O Marcus é incapaz de passar por cima das pessoas. Pelo contrário. É um sujeito atencioso, que respeita o semelhante. Quanto mais humilde é a pessoa, mas ele pede para que os secretários tratem bem”, assegura.
Ainda voltará
Chicão Brígido não disputará a eleição esse ano, por estar muito ocupado com a função de secretário político do prefeito, mas garante que não desistiu de lutar por um mandato. E profetiza: “Você ainda vai ver, Evandro, pessoas como a gente conquistar mandatos pelo que a gente representa para as pessoas e não porque temos mais poder de compra de votos do que outros”.
Lágrimas do Luizinho
Luizinho Assem, ex-deputado estadual, chorou nesta sexta-feira à noite, ao ser lembrado pelo pastor Francisco Bezerra, o ex-vereador Bezerrinha, como sendo um dos heróis da luta pela emancipação política de vários municípios, entre eles Epitaciolândia, cujo atual prefeito, André, é seu filho.
Festa no Jordão
De volta ao Senado ainda nesta sexta-feira, o senador Sérgio Petecão (PSD) embarcou boquiaberto com a festa da qual participou em Jordão, pelo aniversário do município, na quinta-feira à noite. “A população festejou a noite inteira. Às 7 horas da manhã ainda estavam todos na rua”, diz ele.
Fuga do Edvaldo
Sérgio Petecão foi ao Jordão para entregar duas máquinas de limpezas de ruas, as bob cats, e aproveitou para participar da festa de aniversário do município, onde estavam presentes os comunistas do Acre, uma vez que o prefeito Elson Farias é do PCdoB. O único dissabor foi a fuga do palanque das autoridades do ex-deputado Edvaldo Magalhães.
Nova composição política
Pode estar surgindo nos bastidores da oposição uma nova composição política. Animou até gente que está no governo e que espera apenas a hora certa para cair fora e integrar a oposição.
Natimorto
Mais um projeto para acabar com as pensões de ex-governadores vai ser tombado na Assembleia Legislativa. A base dos governos jamais permitirá. Mas ficará nos anais a bravura de seu novo autor, dessa vez o deputado Ghelen Diniz (PP).
Volta do Josimar
Josimar Tavares, ex-comandante da força jovem da oposição, já está de volta as origens, depois de fazer uma aventura no projeto do prefeito Marcus Alexandre (PT). Um amigo defendeu ele: “Ele foi pelo estômago, mas as coisas mudaram na oposição e ele já está de volta, graças a Deus”, disse.
Pelo telefone
“O Marcio Bittar elege o filho dele (João Paulo) pelo telefone. O homem é forte demais”. Do ativista político da oposição, Weber Gonçalves, de queixo caído com a força política do ex-candidato a governador.
Mascataria Cordeiro
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