Os equipamentos serão operados de dentro do Comando do 10º Batalhão por policiais civis e militares/Foto: Reprodução
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Segurança Pública, inaugurou nesta quinta-feira (19) o sistema de monitoramento que foi instalado nas cidades de Brasileia e Epitaciolândia, com a instalação de dez câmeras que funcionarão 24 horas.
O evento contou com a presença do secretário de Segurança, Emylson Farias, do comandante-geral da Polícia Militar do Acre, coronel Júlio César, representantes do Exército Brasileiro, Bombeiros, Polícia Federal, Polícia Civil, vereadores, além de representantes comerciais, que foram recepcionados pelo comandante do 10º Batalhão da PM no Alto Acre, capitão Fredson Lima.
Para o secretário de Segurança Emylson Farias, o mecanismo irá auxiliar as forças policiais no combate à criminalidade, principalmente os atos ilícitos contra o patrimônio.
“A gente tem uma preocupação muito grande com as áreas de fronteira e é uma área que merece uma atenção especial, por isso nós estamos colocando essas dez câmeras em locais estratégicos para que a gente tenha o olhar oculto do estado claro. Vai ter um policial 24 horas monitorando os equipamentos dentro do Ciosp [Centro Integrado de Operações em Segurança Pública] aqui em Brasileia, além disso vamos instalar também o núcleo de inteligência na área de fronteira para fortalecer a segurança, e com isso diminuir as situações de violência e criminalidade”, disse.
Ainda de acordo com o secretário, o Acre passará por mudanças em seu sistema de rádio para ser digital–atualmente ainda é analógico– e que vai ajudar ainda mais na comunicação entre os quartéis e agilizar no combate ao crime.
Os equipamentos serão operados de dentro do Comando do 10º Batalhão por policiais civis e militares, treinados para operar o sistema de monitoramento com alta definição, podendo aumentar a imagem sem perder a qualidade.
Além de Brasileia e Epitaciolândia, as cidades de Assis Brasil e Plácido de Castro estão recebendo o sistema de monitoramento. Todo esse trabalho está inserido no Programa Nacional de Segurança Pública (Enafron), através do Ministério da Justiça, que beneficiou 11 estados do Brasil que fazem fronteira na América Latina.
