24 de abril de 2024

Famílias que invadiram casas populares no Conjunto Rui Lino responderão por invasão de domicílio

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Secretário garante que famílias serão retiradas das casas/Foto: ContilNet

A Secretaria de Estado de Segurança Pública, comando da Polícia Militar e Secretaria de Habitação e Interesse Social (Sehab) realizaram uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (23) para esclarecer a invasão de algumas casas populares no Residencial Rui Lino e divulgar as ações de segurança que serão adotadas.

Aproximadamente 13 famílias entraram nas casas de maneira irregular, contrariando a própria ordem judicial em que diz que aquelas pessoas naquelas casas não preenchiam os requisitos previstos no que determina a Sehab e o que está previsto no contrato da própria Caixa Econômica Federal.

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Ermylson Farias, essas pessoas que ingressaram nessas casas inadequadamente irão responder por crime de invasão de domicílio.

“Esses invasores estão sendo retirados do local, conduzidos à delegacia e vão responder por esse crime. O delegado Robert Alencar, que preside o inquérito policial, está no local junto com a Polícia Militar e, após a retirada, a PM deve continuar com a segurança no local para que não tenha mais nenhum tipo de invasão naquelas casas, que são alvo de interdição do Poder Judiciário. Temos que entender que existem também outras pessoas tão simples quanto essas famílias que invadiram as casas ou até mais necessitadas que estão na fila de espera também.”

Segundo o chefe de fiscalização da Sehab, Oséias Silva, a invasão aconteceria nas casas do Andirá, mas resolveram invadir no Rui Lino após saberem sobre a desocupação das casas por determinação judicial no local. “Essas famílias são oriundas de aluguel social que moravam no Beco do H e nós temos a informação do Departamento Social de que o aluguel delas até abril está pago, portanto não há necessidade da invasão, pois têm onde morar.”

O comandante da Polícia Militar, Júlio Cesar, lembrou que a polícia não tem efetivo para colocar em todas as casas que estão sendo construídas. “Se a gente coloca um policiamento 24 horas, eles não teriam invadido ali, mas teriam invadido em outro local, então a lógica é essa. Eles praticaram um ato errado, e agora vão ser punidos até o momento da invasão.”

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