O presidente regional do Instituto Teotônio Vilela e ex-deputado federal Márcio Bittar, logo após a palestra realizada no auditório da Federação da Agricultura que tinha como intuito a criação de estratégias políticas, aproveitou para dar sua opinião sobre o posicionamento da oposição para as próximas eleições municipais no estado, e principalmente na capital.
Bittar: “Perder por causa da proliferação de candidaturas seria vergonhoso. Está na hora de ganhar a eleição”/Foto: Thalis Gutierrez/ContilNet
De acordo com Márcio Bittar, apesar de todo o respeito que tem com os pré-candidatos da oposição de forma igualitária, ele acha que esse é o momento de unir forças. Mostrou-se preocupado com a visão do eleitorado que, de acordo com ele, não compreende o porquê dessa possível separação dos partidos oposicionistas, mas que, caso isso venha a ser uma realidade nas próximas eleições municipais, pretende apoiar de forma incondicional o candidato que carregar a bandeira do PSDB.
“Hoje eu tive a honra de ter aqui presente o Tião Bocalom (DEM), a Eliane Sinhasique (PMDB) e o Francineudo (PSDB), que é do meu partido. Eu não consigo enxergar o que eles possam ter de tão diferente que não possam unir-se lá na frente. Puxa vida, bem na hora que o PT revelou o mal que significa, perder por causa da proliferação de candidaturas seria vergonhoso. Está na hora de ganhar a eleição”, disse.
O ex-deputado federal ainda criticou o modelo de gestão exercido pelo Partido dos Trabalhadores e acredita que finalmente a população abriu os olhos e passou a entender o esquema instaurado atualmente no governo.
“O PT é uma alternativa de esquerda internacional. É a mesma esquerda na Bolívia, na Venezuela, que quebrou a América Latina e agora começa a perder eleições. É uma experiência de malas prontas pra se retirar no cenário. O que os países precisam agora é de governos com austeridade fiscal, que preguem o respeito às leis, à eficiência, à transparência, etc”, afirmou.
Ao ser questionado sobre o desmoronamento político que ocorreu com o PT na esfera federal e as possíveis consequências para com as esferas estadual e municipal, Bittar é ainda mais entusiasmado e afirma que o descobrimento de tantos escândalos envolvendo membros do partido não pode ser levado como acaso.
“O Brasil inteiro hoje tem consciência de que isso não é um partido, é uma quadrilha. Veja bem, os dois presidentes da República do PT estão enrolados até o pescoço, os petistas que passaram pela Casa Civil, desde o Zé Dirceu até a Gleisi Hoffman, o próprio Jaques Wagner, os presidentes do PT, como o Genuíno, todos estão enrolados. Quer dizer, não é o erro de uma pessoa, não é um caso isolado”, finalizou.
