A deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) criticou o governador Tião Viana (PT) por ele ter pago quatro milhões e setecentos mil reais pelo prédio do antigo Colégio Meta, localizado na rua Marechal Deodoro, no centro de Rio Branco. No local será construído o Museu dos Povos Acreanos, segundo informou a Agência de Notícias do Governo do Acre.
O prédio foi construído nos anos 60 e lá funcionou a Ordem dos Servos de Maria, que por muito tempo abrigou o Colégio dos Padres e depois o Colégio Meta.
O projeto do museu terá a assinatura da primeira dama Marlúcia Cândido. “Iremos recuperar o prédio e transformá-lo em um museu, que vai ser o endereço da identidade acreana. Por isso agradeço muito a participação de vocês neste projeto”, disse o governador Tião Viana nesta sexta-feira (27) ao se reunir com o frei Charlie Leitão e outros membros da Igreja Católica.
“Nada contra a cultura mas, qualquer governo precisa priorizar a saúde sob pena de não termos gente, no futuro, para contar nossa história”, ironizou Sinhasique.
A parlamentar lembra a Viana que Rio Branco está precisando de uma maternidade e de mais profissionais na área de saúde, e diz ainda que o governo não vem dando conta nem mesmo de manter o funcionamento do Museu da Borracha, localizado na Avenida Ceará. Veja a postagem de Sinhasique.
“Em que mundo o governador Tião Viana vive??? Crianças estão morrendo por falta de profissionais médicos na Maternidade e ele não se mexe pra contratar os profissionais e pagar bem!
Leia mais:
Governo desapropria antigo Colégio Meta para construir Museu dos Povos Acreanos
Tem a coragem de pagar 4 milhões e 700 mil num prédio para fazer um museu gastando mais 20 milhões???
Tenha santa paciência!
Rio Branco precisando de mais uma Maternidade e de mais profissionais na área de saúde e o governador vai fazer museu??? Ele não dá conta nem de manter em funcionamento o Museu da Borracha na Avenida Ceará e vai fazer um investimento, desse tamanho, em outro museu???
Nada contra a cultura, mas qualquer governo precisa priorizar a saúde sob pena de não termos gente, no futuro, para contar nossa história!