19 de abril de 2024

Toda e qualquer homenagem feita para Muhammad Ali é pouca

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Bruno Porpetta

Muhammad Ali descansou após 32 anos lutando para viver e conviver com o Mal de Parkinson. Tudo o que se disse, toda e qualquer homenagem feita para Ali é pouca. Ele sempre merece cada vez mais reverências. Continuará merecendo por toda a eternidade.

Não falo de Cassius Clay. Este já se foi em 1964, quando nasceu Muhammad Ali. Aliás, o homem que partiu em 4 de junho de 2016 já pode ser considerado uma lenda por ter nascido duas vezes.

Tanto o primeiro quanto o segundo lutavam muito boxe! O esporte conhecido como “a nobre arte”.

O primeiro era um ícone do sofrido do povo negro nos EUA. O segundo não se conteve em encarnar a reação às humilhações impostas aos negros e negras de seu país. Também se tornou símbolo de outro povo oprimido, o muçulmano.

Muhammad Ali é a mobilização da África contra a alienação de George Foreman. É o povo negro e islâmico nas ruas, celebrando sua vida.

É também um ídolo dos estadunidenses brancos, ricos, com rifles dentro de casa para atirar em alces. Um negro, muçulmano e sem papas na língua os botou no bolso e propagou seu combate ao racismo por todo o mundo.

O evento dos brancos será na TV. A festa dos negros e muçulmanos de Louisville, onde ele nasceu, será na rua. O povo todo na rua em festa por Muhammad Ali.

Não é preciso mais dizer que Muhammad Ali foi um gigante, um mito, uma lenda, um grande campeão, o maior de todos os tempos. Isso tudo já foi dito.

É preciso dizer quem é Muhammad Ali. Ele é um exemplo para toda a humanidade.

Muhammad Ali é a mobilização da África contra a alienação de George Foreman / Divulgação

Muhammad Ali é a mobilização da África contra a alienação de George Foreman / Divulgação

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