20 de abril de 2024

Jorge Viana aprova requerimento com informações sobre obras da ponte no Rio Madeira

Senador Jorge Viana (PT)

Senador Jorge Viana (PT)

O senador Jorge Viana apresentou requerimento no Senado Federal para o Ministério dos Transportes e para a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) pedindo informações sobre o andamento das obras da ponte do Rio Madeira e solicitando medidas de segurança e fiscalização no serviço de balsas na região do Abunã, que liga os estados do Acre e Rondônia. O requerimento foi aprovado pela Mesa Diretora no Senado nesta quarta-feira (22). O senador aproveitou a votação da recondução de Mário Povia para direção da Antaq e falou sobre as dificuldades na prestação desse serviço e também sobre o andamento das obras da ponte sobre o Rio Madeira.

“São muitos problemas ali que precisam de uma atenção especial das autoridades. Uma delas é a questão da segurança para garantir a continuidade das obras da ponte, que depois de muita luta e reivindicação começou a ser executada ainda no governo da presidente Dilma Rousseff. A imprensa tem noticiado que acidentes causados por balsas atingiram os pilares e, supostamente, afetaram as fundações da ponte. Com o atraso nas obras da ponte, os acreanos continuarão dependentes das balsas para se integrarem ao Brasil”, destacou o parlamentar, questionando em seu requerimento se a empresa foi responsabilizada em ressarcir a União pelos possíveis prejuízos e também quais providências foram adotadas para prevenir novos acidentes.

As balsas que fazem a travessia pertencem à empresa Rodonave Navegações, cujo proprietário é o ex-deputado federal Roberto Dorner. Jorge Viana criticou as diversas tentativas do empresário de dificultar a execução da ponte sobre o Madeira. “Ele tem ali uma mina de ouro. Pediria atenção especial da Antaq até a conclusão dessas obras”, disse Viana.

Outro questionamento apontado pelo parlamentar foi em relação à segurança na travessia de veículos que transportam combustível e cargas perigosas para o Acre. De acordo com o senador, atualmente, esses veículos, quando vão atravessar o rio pela balsa, são transportados sozinhos, por medida de segurança. Mas na hora do embarque e desembarque não há qualquer tipo de separação em relação aos demais carros e caminhões, o que pode colocar em risco da mesma forma a travessia de cargas e passageiros.

“Se na hora do embarque ou desembarque acontecer um acidente, ele vai atingir a todos. Eu acho que, por economia, estão burlando a lei e não estão abrindo um serviço exclusivo para esse tipo de serviço, que é o que precisa ser feito”, disse ele reivindicando da Antaq uma cobrança para que sejam instalados dois portos: um para transporte de civis e outro para transporte de combustíveis e cargas perigosas. (Assessoria)

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