19 de abril de 2024

Não reajuste de tarifa provoca paralisação dos ônibus em Manaus

O jogo de empurra-empurra entre as empresas do setor de transporte coletivo e a Prefeitura de Manaus em torno do reajuste da passagem levou os manauaras a começar a semana com a mais nova paralisação do serviço. Ao menos 70 mil passageiros das zonas Oeste, Centro-Oeste e Norte foram prejudicados com a redução no número de ônibus em circulação na manhã desta segunda-feira (11).

A informação é do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), que trava na Justiça uma batalha com a prefeitura para conseguir o reajuste de 12,37% no valor da tarifa. No dia 1º de julho, quando o preço da nova passagem passaria a vigorar, a gestão Arthur Virgílio Neto (PSDB) obteve uma liminar suspendendo a mudança; a alteração seria de R$ 3 para R$ 3,54.

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Sem o reajuste, o Sinetram alega sofrer prejuízos e não ter condições de aumentar os salários dos rodoviários (motoristas e cobradores). A categoria quer 8% de reajuste salarial, percentual este já determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho. O Sinetram afirma que vai recorrer por não ter recursos em caixa. A paralisação desta segunda previa a retirada de 100% da frota das ruas.

Ainda no domingo (10), a Defensoria Pública entrou com recurso para impedir a parada total do serviço em Manaus. A Justiça acolheu o pedido e determinou o pagamento de multa diária de R$ 50 mil caso houvesse desobediência. Mesmo assim, em duas empresas houve paralisação parcial: Via Verde e Líder.

Na sexta, o TRT determinou que 70% dos ônibus deveriam circular em horário de pico, e mantendo 30% nos demais horários. A previsão é que a partir desta tarde todo o serviço esteja normalizado.

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