Boca aberta
A aliança selada entre os empresários Mazinho Serafim (PMDB) e Charlene Lima (PV) com o deputado Ghelen Diniz (PP) deixou gente do governo de boca aberta. Achavam que Charlene, por manter boa relação com Tião Viana, não teria coragem de deixar o barco da Frente Popular e se aliar a oposição.
Sales e Vieiras
Na semana passada, a ex-prefeita Toinha Vieira (PSDB) já tinha se aliado ao deputado Nelson Sales (PV), que indicou o vereador Mastró Furtado, também do PV, como vice em sua chapa.
Rindo atoa
O prefeito Mano Rufino (PSB), que anda rindo à toa com a divisão das oposições, deverá escolher seu vice ainda esta semana. No páreo estão os nomes de Leuda mendes, esposa de Nilson Areal, e do ex-vereador Juza Bispo (PROS).
Carlos Vale
O pré-candidato Carlos Vale (DEM) disse à coluna que até quarta-feira (27) estará anunciando seu parceiro de chapa. Vale garantiu que, mesmo com pouca estrutura financeira, irá manter sua candidatura. “Quem pensa que vou desistir por conta de estrutura financeira está enganado”, disse.
Saindo fora
Charlene Lima deverá se desfilar do Partido Verde até a próxima semana. Depois do tombo que pegou do deputado Nelson Sales, ela tem mais é que levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Sem olhar torto
Os caciques da FPA não têm o direito nem de olhar com a cara feia para Charlene. Ela foi uma das que mais lutou para diminuir a surra de votos (já prevista nas pesquisas) que Tião Viana iria pegar nas eleições passadas, em Sena Madureira.
PP e a Frente Popular
Deputado federal Major Rocha (PSDB) criticou o senador Gladson Cameli (PP) por causa da suposta aliança do PP com a Frente Popular em Epitaciolândia. “Vai pegar muito mal para o senador”, disse o deputado em ato político com o PSD.
Combinado não sai caro
O tucano se refere à aliança entre Raimundão e Sebastião Flores, em Porto Acre. Por enquanto, nenhum dirigente do PP se manifestou sobre a possível parceria. No entanto, Cameli tem dito por onde passa que essa possibilidade é zero, ainda sim, parece que o partido se esqueceu de combinar esse discurso com o Raimundão.
Entre tapas e beijos
A convivência entre o vereador Joelson Pontes (PP) e a direção do partido progressista tem sido tensa em Brasileia, tudo por conta das incertezas do vereador, que foi pré-candidato a prefeito e retirou por várias vezes seu nome da disputa. Joelson fez o dever de casa, se afastou da gestão do prefeito Everaldo, mas acabou desistindo do projeto, segundo ele, para não atender interesses de terceiros.
Salada mista
No interior do Estado, a fidelidade partidária é praticamente impossível de ser praticada. Em Acrelândia, por exemplo, o PDT (que é da Frente Popular) vai subir no palanque de Djalma Pessoa e Clovis Moretti. Tudo em nome da “unidade”. Esse caráter endêmico, em todas as esferas do poder e principalmente no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas Estaduais, contribui para a fragilidade dos partidos.
Impedimento
Portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) informa a suspensão de 6.309 registros de pescadores profissionais artesanais no Acre. Com a suspensão, os profissionais ficam, por exemplo, impedidos de receber o seguro-defeso.
Convenções
O ex-comunista Zequinha Lima, hoje no PP, foi confirmado neste fim de semana como candidato a vice em Cruzeiro do Sul, na chapa de Ilderley Cordeiro (PMDB). O evento reuniu milhares de pessoas e contou com a presença do senador Gladson Cameli.
Na capital
O atual prefeito Marcus Alexandre (PT) foi confirmado como candidato à reeleição em Rio Branco. Mais de 2,5 mil pessoas participaram do ato realizado na Baixada da Sobral, no velho Ginásio Coberto.
Alívio
Mais de 100 famílias do Ramal do Tufi, no Bairro Irineu Serra, respiram mais aliviadas com o acordo que possibilitou as suas permanências nas terras que estavam em litígio. Participação ativa nesse processo foi do vereador Fabiano Oliveira (PP), que acionou todos os órgãos públicos envolvidos na questão, logrando êxito em suas ações.
Cavalgada
Durante a semana não se fala em outra coisa a não ser em Cavalgada. Como dizem os mais velhos: “Segurem suas cabrochas porque os cabritos estão soltos”. Cabrocha é a mulata jovem, viçosa e feliz!
Torre de babel
Ninguém se entende, todos desconfiam de todos. Existe doido pra todo gosto, inclusive o meu “doido predileto”. Essa é a tal oposição do Acre, com poucas chances de vitória em Rio Branco e em outros municípios do Acre.
Mudança lá e cá
Durante os governos de Lula e Dilma, PMDB e PSDB foram adversários, mesmo assim, neste mesmo período eles foram aliados no Acre. No governo Temer, do PMDB, o PSDB passou a ser aliado, contudo, na contração de Brasília, passaram a ser adversários no Estado. Além disso, são adversários nos principais municípios. Em Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Sena Madureira, os três maiores, PSDB e PMDB estão em campos opostos. Não tem acerto entre Rocha e Antônia Lúcia com Flaviano e Wagner Sales. Eu hein!
População não entende
As lideranças da oposição se juntam e se separam de dois em dois anos, as pessoas olham para essa esculhambação e não compreendem o porquê tanta desunião. A população só pode concluir que são interesses pessoais acima do interesse de mudar o rumo do Estado.
Desunião mais grave
Essa desunião nas oposições, além de facilitar a vida de Marcus Alexandre, aponta para a formação de duas chapas de oposição em 2018. As desavenças dessa vez parecem ser maiores e mais graves.
No pior momento do PT
O PT nunca esteve tão ruim das pernas. Dilma deverá ser afastada definitivamente, Lula corre risco de parar atrás das grades fazendo companhia para Zé Dirceu, para completar, Tião Viana pilota o pior governo dos últimos tempos. Mesmo assim, a oposição parece que gosta mesmo é de ser… Oposição.
Feijó dividido
Prefeito desgastado e oposição dividida: Kief Cavalcante foi candidato a deputado estadual e teve apoio de Pelé Campos, que em troca teve a promessa de ser o candidato a prefeito. Acordo desfeito, agora PP e PMDB serão rivais no pleito municipal.
PSDB ajudando César Messias?
Em Feijó, o candidato a prefeito pelo PP está selando acordo com Cláudio Braga, do PSB de César, para ser o seu vice. Como Kief Cavalcante é primeiro-suplente de deputado e pode acabar assumindo o mandado, caso isso aconteça, a prefeitura pode ficar nãos mãos do PSB, que é apoiador PT. Interessante é o PSDB de Feijó ter conseguido consentimento da regional para fazer essa chapa.
Temer já passou Dilma
Em 60 dias de governo interino, Temer já tem mais aprovação do que Dilma. Os sinais de recuperação começam a surgir e a confiança dos investidores reaparece, isso fortalece a aliança do PMDB com o PSDB, por isso, em 2018 as chances de estarem juntos aumentam muito. Enquanto isso no Acre, tucanos e pemedebistas se afastam uns dos outros cada vez mais.
O impensável aconteceu
Primeiro a notícia de que Marcio Bittar aceitaria convite de Petecão para ser vice de chapa única das oposições em Rio Branco, isso ninguém esperava. O espanto só não foi maior do que o constatado depois, com a frieza do PMDB, PP e do PSDB, que não deram a menor importância para o fato. Agiram como se isso não fizesse a menor diferença.
