Arma que matou Rafael Frota é recuperada; “foi furtada no dia do crime”, diz polícia

A Polícia Federal no Acre (PF-AC) confirmou a recuperação da arma do policial federal Victor Campelo, que matou o estudante Rafael Chaves Frota. Segundo a versão oficial, a arma foi furtada no dia 2 de julho, na hora do crime. Na manhã desta segunda-feira (25) dois homens, de 20 e 39 anos, foram presos em flagrante pela posse ilegal da arma do PF, a polícia não revelou o nome dos acusados.

rafael frota

Rafael Frota foi morto com um tiro na boate Se7 Clube, em Rio Branco

Os presos foram autuados por estarem com uma arma de fogo de uso restrito, crime cuja pena varia de três a seis anos de prisão e multa. A pistola apreendida ainda estava com um carregador e oito munições. A PF afirmou que a arma será entregue para a Polícia Civil, que investiga o caso.

O jovem de 20 anos, que foi preso com a arma, teria sido o responsável pelo furto. Segundo informações da PF, em depoimento o jovem disse ter presenciado a briga e visto quando a arma caiu, decidindo pegar a pistola. Já o suspeito de 39 anos, teria ajudado o jovem a guardar a arma.

A mãe de Rafael Frota, a educadora física Alcineide Chaves, questionou o fato da arma do policial ter aparecido mais de 20 dias depois do ocorrido, mas disse que vai aguardar as investigações da polícia. “Essa arma tinha que aparecer de qualquer jeito. Mas, é muito coerente ela ter aparecido agora”, questionou.

Rafael Campelo, também é policial federal e irmão do autor dos disparos, afirmou que um dos homens presos pegou a arma na hora em que houve os disparos. “Ele disse que pegou a arma porque um dos agressores estava prestes a pegá-la. E, para evitar que um dos agressores atirassem no Victor, pegou a pistola antes”, disse Rafael.

Em entrevista ao G1 na sexta-feira (22), a estudante Lavínia Melo, de 19 anos, namorada do policial federal, afirmou que no meio da confusão, o PF acabou perdendo a arma depois de levar um chute na mão.

O irmão de Campelo falou que a prisão das duas pessoas pode ajudar na defesa do PF: “Ele relata que viu de perto todo o brutal espancamento que o meu irmão sofreu, e é uma testemunha que não conhece nenhuma das partes, o que é fundamental para confirmar a versão do Victor. A verdade favorece ele, pois a situação toda que realmente aconteceu é legítima defesa clara”, afirmou.

Com informações do G1.

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