Na segunda-feira (29) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de todo o lote do achocolatado (Itambézinho). A marca também está proibida de comercializar o produto pelo período de 90 dias, em todo o Brasil. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira (29). Segundo informações da polícia, a mãe relatou que o filho morreu uma hora depois de ingerir a bebida.
A Itambé disse, em nota, que análises laboratoriais internas não identificaram qualquer problema na composição do produto do lote suspenso. De acordo com a resolução, os produtos que pertencem ao lote ‘MA: 21:18’ devem ser recolhidos dos estabelecimentos comerciais pelas vigilâncias sanitárias estaduais e municipais.
Após o recolhimento, a bebida deve passar por análise laboratorial, para isso, a Anvisa determinou que a fabricante do produto, apresente um mapa de distribuição do produto para facilitar o recolhimento do lote. A resolução de nº 2.333, especifica que o produto interditado cautelarmente foi fabricado no dia 25 de maio e tem validade até 21 de novembro de 2016.
O lote deve ser recolhido e armazenado até que um laudo aponte o motivo da morte da criança, que deve sair em 30 dias. Caso não seja comprovada a contaminação do lote no prazo estipulado pela Anvisa, o produto pode ser distribuído novamente.
Por meio de nota, a Itambé informou ainda que foi notificada na sexta-feira (26) sobre o suposto consumo de um produto da linha de achocolatados “Itambezinho”, de 200 ml. “O referido produto está no mercado há mais de uma década e nunca apresentou qualquer problema correlato. Até o presente momento, não tivemos nenhuma outra reclamação do mesmo lote”, defende a empresa.
