As rugas no rosto e os cabelos brancos expressam longos anos de lutas e de árduo trabalho pela sobrevivência. Dona Maria Francisca de Souza, de 86 anos, é uma das mais antigas seringueiras da região do Purus. Mais conhecida como ‘Neném’, ela cortou seringa por mais de 25 anos nos seringais do Rio Macauã.
Com seu cachimbo na boca, dona Neném conversa com o repórter Jota Cavalcante e relembra a época em que trabalhava duro nos seringais e roçados. A seringueira, que hoje vive no município de Sena Madureira, conta ao repórter da ContilNet que, apesar do trabalho duro, ela lembra de muitas coisas boas que viveu na sua juventude.
https://youtu.be/gz1VcY6Qu2k
Acostumada desde muito cedo a caçar seu próprio alimento nos seringais, ela diz que o jabuti era sua comida preferida. Ao ser questionada sobre a sua saúde, dona Neném disse que não tem o que reclamar. Segundo ela, o cachimbo que tanto gosta de fumar foi liberado pelo “doutor”, que disse não fazer tão mal quanto o cigarro.
