20 de abril de 2024

No Dia da Doação de Órgãos, Fecomércio realiza campanha de conscientização

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A legislação brasileira sobre o processo doação e transplante estabelece todos podem ser doadores de órgãos/Foto: Nany Damasceno/ContilNet

Nesta terça-feira é comemorado em todo o País, o dia da Doação de Órgãos e Tecidos. No Acre, para lembrar a data, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio/Ac), realizou durante toda a manhã panfletagem de conscientização sobre a importância de se manifestar. Em vida, o desejo de ser um doador.

Segundo o superintendente da instituição, Aurélio Cruz, desde o início do ano a Fecomércio no Acre em parceria com a central de transplante está envolvida com a campanha “este é um trabalho de responsabilidade social da Federação juntamente com o Sesc e o Senac pra conscientizar a população que através da doação de órgãos nós podemos salvar muitas vidas, nós como representantes de toda a classe comercial do Acre estamos tentando fortalecer a central de doações para esta causa”.

Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e julho deste ano foram 12.091 transplantes. As operações de órgãos mais complexos, como pulmão, fígado e coração, registraram aumento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro semestre deste ano, o país bateu recorde de doador por milhão da população, com 1.438 doadores, 7,4% a mais que no mesmo período de 2015.

No Acre foram feitos 14 transplantes no primeiro semestre de 2016, resultado dos 32 potenciais doadores identificados na região. Porém, a recusa das famílias ainda é grande, cerca de 85%, número maior em relação ao mesmo período de 2015, quando a porcentagem era de 76%. Isso quer dizer que quase a totalidade das famílias ainda rejeita a doação de órgãos de um parente com diagnóstico de morte encefálica, portanto é importante que o doador manifeste o interesse diretamente para a família.

Há 1 ano e 2 meses Carlos Alberto, de 52 anos, recebeu um pulmão em Fortaleza (CE). Ele conta que após três anos na fila de espera em Rio Branco precisou viajar para ser transplantado. Para Alberto, a falta de divulgação sobre a importância de se doar órgãos é um dos principais entraves entre os acreanos “aqui ainda falta muita divulgação, as pessoas as vezes tem medo de doar por não saber direito como funciona e nem o que precisa fazer para se tornar doador, fora daqui as pessoas já estão mais conscientizadas”.

Carlos declara que o transplante lhe deu uma nova chance de viver “eu estou na minha segunda oportunidade de vida”.

A legislação brasileira sobre o processo doação e transplante estabelece todos podem ser doadores de órgãos, não é necessário nenhum registro em documento, basta informar à família. Após a morte somente um familiar (até segundo-grau de parentesco) pode autorizar, por escrito, a retirada dos órgãos.

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