Sindicalistas convocam greve geral em todo o Estado para 11 de novembro

Em oposição à reforma da previdência, à reforma trabalhista e à da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, sindicalistas definiram nesta terça-feira (25) a mobilização para a greve geral marcada para 11 de novembro. “A ideia é que, neste dia, as categorias façam paralisações totais ou parciais”, disse a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosana Nascimento.

Os sindicalistas consideram que o movimento não é uma luta específica dos servidores públicos que terão seus salários e direitos afetados diretamente, mas do conjunto da classe trabalhadora, pois o que traz a PEC 241, segundo eles, é um verdadeiro desmonte do Estado e de suas políticas sociais, afetando diretamente todos os trabalhadores e o povo que necessita de um serviço público de qualidade.

O presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac), Sávio Maia, para quem o governo do presidente Michel Temer (PMDB) é ilegítimo, afirma que as ações do Governo Federal são um retrocesso, pois preveem privatizações, supressão de direitos e congelamento de salários, além dos cortes nas áreas educacional e social. “A nossa palavra de ordem é Fora Temer, nenhum direito a menos”, conclamou ele.

Fernando Barbosa, presidente dos Urbanitários, por sua vez, afirma que as medidas anunciadas pelo governo e as iniciativas recentemente aprovadas, ou em curso no Congresso Nacional, apontam a uma única direção, segundo ele, que é retirar direitos, arrochar salários, privatizar empresas e serviços públicos. “Também querem entregar nossas riquezas à exploração das multinacionais, além de diminuir os investimentos em serviços públicos essenciais, como educação e saúde”, alerta o sindicalista.

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Sindicalistas convocam greve geral em todo o Estado para 11 de novembro