Polícia Federal combate fraudes em instituto de Previdência em Rondônia

Polícia Federal (PF) deflagra 18ª fase da operação Lava Jato, batizada de Pixuleco II(Vagner Rosário/VEJA)

A Polícia Federal (PF) desarticulou hoje (12) uma organização criminosa que praticava gestão fraudulenta e corrupção ativa e que atuava no Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho-RO (Ipam). Além da capital, o grupo atuava em outros cinco municípios de Rondônia. A Operação Imprevidência contou com apoio de auditores da Previdência Social. A Justiça Federal determinou o afastamento do presidente do Ipam e a proibição de cinco investigados de frequentarem o local.

Segundo a PF, a organização formada por empresários, corretores de investimentos, lobistas e servidores públicos tentou aplicar R$ 80 milhões do Ipam em fundos de investimentos “podres”, considerados de alto risco e difícil recuperação, como contrapartida no repasse de recursos para a campanha de reeleição do atual prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif. Para isso, os investigados teriam pressionado e tentado corromper servidores públicos com o oferecimento de propina. A organização pretendia captar R$ 250 milhões junto aos institutos de previdência para as aplicações.

Setenta e três policiais federais cumpriram 30 mandados judiciais, sendo quatro de prisão temporária, 19 de busca e apreensão, além de sete de condução coercitiva. Os mandados foram cumpridos nos estados de São Paulo e Rondônia. Os investigados responderão, na medida das responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, gestão fraudulenta e corrupção ativa.

A Agência Brasil entrou em contato com a Prefeitura de Porto Velho e aguarda retorno. Segundo a assessoria, o prefeito Mauro Nazif deve se pronunciar ainda hoje sobre o assunto.

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