Bárbara teve traumatismo craniano e fratura exposta em uma das pernas/Foto: Facebook
O acidente aconteceu na noite deste domingo (15), no Rio Acre, proximidades da Gameleira, onde jovens costumam brincar e fazer manobras em lanchas, ditas pelos Bombeiros, como um pouco ousadas. Muitos consomem bebidas alcoólicas e não têm autorização para utilizarem essas embarcações. “Mas ainda não sabemos se esse é o caso dos envolvidos no acidente”, disse um policial.
Segundo informações de testemunhas, a vítima Bárbara Bruna, de 23 anos, estava em um jet ski quando foi atropelada por uma lancha. Ela teria sido socorrida imediatamente pelos tripulantes do barco e levada para uma marinha nas proximidades, onde são guardadas embarcações e equipamento de viagens marítimas.
Mesmo Bruna tendo sido atendida em uma ambulância de suporte avançado, a 01 do Samu, onde médicos tentaram reanima-la, ela não resistiu e morreu ainda dentro da viatura.
De acordo com os paramédicos que atenderam a vítima, ela teve traumatismo craniano, perdeu massa encefálica e teve fratura expostas em uma das pernas.
O local onde o barco foi levado após o acidente foi isolado pela polícia para o trabalho dos peritos, que ao chegarem foram impedidos de realizar a perícia na embarcação porque os portões estavam fechados.
A jovem foi socorrida pelos ocupantes da lancha, mas não resistiu aos ferimentos
Mesmo com a insistência dos policiais, os portões não foram abertos, o que obrigou eles e os peritos a pularem uma cerca para realizar os trabalhos juntamente om uma equipe do Corpo de Bombeiros, que também esteve no local.
De acordo com informações colhidas pela polícia, os jovens que estavam na lancha passaram a tarde fazendo manobras perigosas, correndo o risco de acidentar até os banhistas que estavam por perto. O local não conta nenhuma fiscalização ou policiamento.
O corpo de Bárbara foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os devidos procedimentos. O caso será investigado.
Policiais e peritos tiveram que pular uma cerca para realizar a perícia
