Para os manifestantes, o possível reajuste é um absurdo, tendo em vista que vários encargos foram retirados com a demissão dos cobradores por parte das empresas de transporte público, e que tal decisão causou transtornos no serviço prestado ao cidadão. Com isso, não admitem o aumento e farão uma mobilização para discutir uma forma de impedir tal decisão.
De acordo com o porta-voz no Acre do partido político Rede, Carlos Gomes, já foi solicitado ao Ministério Público do Acre (MPAC) que analise tanto a planilha de custos, que acaba deferindo o valor da tarifa, quanto à situação trabalhista dos motoristas que acumulam a função de cobradores.
As lideranças políticas Renê Fontes (PSDB) e Carlos Gomes (Rede Solidariedade) /Foto: ContilNet/Alamara
“É lamentável que em um momento de crise a gente tenha demissão, isenção e o lucro das empresas continuem sendo os maiores possíveis. Nisso quem sofre é o usuário do transporte público, tendo que pagar um preço injusto pelo o serviço”, disse.
Carlos lembrou ainda que o último processo de concessão para o transporte público foi realizado na gestão do então prefeito Isnar Leite [2002-2005], mas que de lá para cá ainda não houve nenhum outro processo licitatório: “O prefeito poderia abrir um novo edital para que outras empresas pudessem oferecer serviços de qualidade a um custo justo e inferior ao que é feito atualmente, então em razão disto que esses diversos jovens estão se mobilizando para pautar um posicionamento político diante de mais uma precariedade dos empresários”, finalizou.
Segundo o líder da juventude do PSDB no Acre, Renê Pontes, as empresas de transporte público ficaram de apresentar as planilhas justificando o aumento, somente a partir daí o Conselho Tarifário terá uma semana de prazo para a votação do aumento ou não no preço das passagens.
