24 de abril de 2024

Pimenta: “Vice da suposta chapa de Gladson só será escolhido após debate com toda oposição”

Possível aumento na passagem de ônibus deixou população revoltada /Foto: ContilNet

R$ 3,50 ou R$ 3,80

Qualquer seja a tarifa cheia, a verdade é que a passagem de ônibus vai aumentar. Representantes da Fecomércio, Assemurb e Umarb mudaram o voto durante o fim de semana e a pressão agora vai para os vereadores de Rio Branco.

De que lado estão

Esta será a hora de os vereadores recentemente eleitos demonstrarem de que lado estão: se do povo – jargão tão utilizado nas campanhas – ou dos empresários. Alguém tem dúvidas de qual será o resultado final da votação?

Estratégia

A estratégia é muito clara, o discurso inclusive já está pronto: “Vamos conceder isenção de impostos aos empresários para manter a passagem de R$ 1 para os estudantes, tudo em nome da Educação, dos bons costumes, de nossa senhora sei lá das quantas… do povo!”

Maquiavel

Pelo jeito, essa tal base governista parece ter lido “O Pequeno Príncipe” de Nicolau Maquiavel, o filósofo italiano que há 500 anos escreveu a obra na qual detalha como um governante pode chegar e se manter no poder. “Um príncipe é necessário ter o povo ao seu lado”, insistia ele. De outro modo, ele sucumbirá às adversidades. Tudo que eles defendem e enchem a boca para dizer que é em defesa do povo.

Novela Mexicana

Entretanto, quem pensou que esse seria um capítulo que não renderia, está redondamente enganado. Os vereadores já ajuizaram ação pedindo o cancelamento da nova tarifa, por uma razão lógica, de regulamentação do Conselho Tarifário. Por falta de previsão através de lei.

Nada de concreto

Release distribuído pela assessoria de imprensa da Câmara Municipal nesta segunda-feira (13) não apresentou os resultados da reunião entre vereadores e empresários. Aliás, nenhum vereador da base do prefeito se arriscar a falar dos números da planilha de custos operacionais das empresas. Entram surdos e saem mudos das reuniões.

Ex-deputado Marcio Bittar /Foto: Reprodução

Bittar opinou

Coerente o artigo escrito pelo presidente do Instituto Teotônio Vilela, o ex-deputado federal Marcio Bittar. Ele cobra do Governo do Acre e do Governo Federal ações mais enérgicas contra a violência.

Insegurança

Com relação a Tião Viana, Bittar escreveu: o Governo do Estado assiste inepto o crime tomar conta do Acre. Em números absolutos, foram 1831 vítimas de assassinatos entre 2004 e 2014. Mais de 100% de aumento dos homicídios no período analisado. Definitivamente, a incompetência dos que nos governam é de elevado nível. Providências urgentes haveriam de ser tomadas.

Fim de semana sangrento

Fevereiro, pelo andar da carruagem, será muito mais violento do que o mês que passou. A média de homicídios – independente das lutas entre facções – parece passar para três diários. Uma nova modalidade assusta mais ainda, os confrontos com as polícias.

Desespero

Após apurar informações sobre o confronto entre facções da Baixada, uma repórter da ContilNet pode ver o desespero de um militar em grau de total estresse e com medo de ter sua família ameaçada por membros de facções. Essa batalha já nos leva a caminhos preocupantes. Militar acreano começa a reagir como os colegas do Rio, imploram para não ter seus nomes identificados, negam-se até a prestar informações. Lei do silêncio chegando na caserna.

Na flor da idade

Os mortos em confrontos com a Policia Militar foram identificados pelas famílias e tinham entre 17 e 33 anos. Eles são suspeitos de formação de quadrilha e associação para o tráfico de drogas. Esse é um retrato da exclusão social e a falta de acesso às políticas públicas e aos direitos sociais básicos – como os serviços de educação, de saúde e de alimentação – como problemas determinantes para o aumento de internações em unidades socioeducativas registrado no Paraná até novembro de 2010.

Acessibilidade

Esses adolescentes dificilmente têm acesso à qualificação profissional, ficando assim de fora do mercado formal de trabalho, facilitando para que venham a cometer atos infracionais.

Vulnerabilidade

Além da falta de oportunidades de estudo e trabalho, os jovens também estão vulneráveis ao tráfico de drogas. A dependência química é a principal mola propulsora de todos os outros atos infracionais.

Gladson tem tudo para ser o candidato da oposição em 2018 /Foto: Reprodução

Futricas e intrigas

Setores do Palácio Rio Branco patrocinaram informação inverídica com relação à escolha do pré-candidato a vice na chapa que supostamente será encabeçada pelo senador Gladson Cameli (PP/AC). Embora tenha um respeito muito grande pela publicitária Charlene Lima, nome supostamente indicado, esse é um debate que deverá passar por todos os partidos de oposição. Foi o que garantiu o senador que cumpre agenda os Estados Unidos representando o Senado Federal. O progressista tem deixado bem claro neste debate, que tal indicação deve ser de sua extrema confiança.

Confissão de culpa

Teve efeito muito negativo a mobilização feita pelo sindicato dos trabalhadores em transportes coletivos alegando que em caso de comprovação de irregularidades pela CEI, que investigará o setor, haverá demissão em massa dos trabalhadores. Das duas uma: ou o sindicato é a favor de irregularidades ou já sabe que tem treta nos contratos.

Manutenção do serviço

Essa informação de demissão em massa parece ter sido mal planejada como forma de pressão aos trabalhos da Comissão Especial. Até porque a prefeitura precisa manter os serviços de transportes públicos na cidade.

Trânsito engarrafado

Por conta do movimento organizado, o trânsito de acesso ao Centro de Rio Branco ficou engarrafado e lento. Muitos dos trabalhadores convocados para pressionar a CEI não sabiam sequer para o que tinham sido chamados, fumavam e batiam papo em frente à Câmara Municipal.

Forças armadas no Rio

O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira (14) o decreto presidencial que autoriza o emprego das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem na região metropolitana do Rio de Janeiro, no período de 14 a 22 de fevereiro.

Governador Pezão

O pedido de envio dos militares foi feito efetuado ontem (13) pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, que discutiu o assunto com o presidente Michel Temer em audiência no Palácio do Planalto. A autorização é a mesma concedida na semana passada para o emprego das tropas no Espírito Santo, onde parentes de policiais militares impediam a saída de viaturas como forma de protesto.

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