PEC da Morte: vereadores de Rio Branco prometem ajudar movimento sindical nesta luta

Os dirigentes da Central Única dos Trabalhadores no Acre (CUT\Acre) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) realizaram um amplo debate na Câmara de Vereadores de Rio Branco sobre as consequências da medida que ficou conhecida como “PEC da Morte”, que aumenta o tempo de serviço e de contribuição dos trabalhadores.

Com o novo Regime Geral de Previdência proposto pelo governo Temer, os trabalhadores precisarão contribuir por até 49 anos para reivindicar uma aposentadoria integral. “Agradecemos o apoio dos vereadores que assinaram a Carta Compromisso se comprometendo em lutar contra esta proposta que penaliza os trabalhadores”, declarou Rosana Nascimento, presidente do Sinteac.

Sinteac terá ajuda de vereadores na luta contra PEC da Morte /Foto: Assessoria

Segundo a sindicalista, os parlamentares prometeram dialogar com os deputados federais e senadores para que eles revejam a sua posição e não votem na proposta que tramita atualmente no Congresso Nacional. Somente o vereador Roberto Duarte (PMDB), que não assinou o documento alegando que primeiro conversaria com o deputado federal Flaviano Melo, presidente regional do partido, aliado incondicional do governo Temer. “Os vereadores Railson (PTN), Célio Gadelha (PSDB) e Elzinha Mendonça (PDT), que não estavam no plenário, também não assinaram”, lamentou.

Rosana explicou que a PEC da Morte (Proposta de Emenda Constitucional) aumenta o tempo de serviço das professoras por mais 24 anos, enquanto dos professores em mais 29 anos. Com a mudança, os educadores precisarão trabalhar até os 65 anos de idade, enquanto pelo regime antigo as professoras poderiam se aposentar as 50 anos e os professores com 55 anos.

Para conquistar o direito da aposentadoria, os trabalhadores em educação têm que contribuir com a previdência por 49 anos e o limite mínimo para solicitar a aposentadoria será de 65 anos. A presidente do Sinteac explicou que as mulheres serão equiparadas aos homens, com as novas mudanças no Regime Geral de Previdência.

Em contrapartida, os trabalhadores rurais precisarão contribuir por 25 anos para conquistarem o benefício da aposentadoria. Já os jovens precisarão começar a trabalhar aos 16 anos de idade, para conseguir se aposentar com o salário integral aos 65 anos. “Não deixem o Temer tirar os seus direitos te obrigando a trabalhar até morrer. Venham para à luta”, convocou a sindicalista.

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