Toneladas de peixes compradas pela Sesacre não teriam chegado aos hospitais públicos

A deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) voltou a questionar na tribuna da Assembleia Legislativa do Acre nesta quinta-feira (23) os preços praticados na licitação em que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre) pegou carona, adquirindo 11 toneladas de peixes, da empresa Peixes da Amazônia, ao preço de R$ 28 o quilo, em um total de R$ 308 mil.

“O peixe comprado em grande quantidade tem que ter o preço mais baixo. Tem alguma coisa errada!”, exclamou a deputada.

Para a líder da oposição, a compra feita pelas duas maiores secretárias: de Educação e Saúde, pode ter sido para tirar a empresa Peixes da Amazônia do vermelho. Ela afirmou que a empresa não está pagando fornecedores, produtores e nem está mais produzindo a ração.

Além de questionar o preço supostamente acima do praticado no mercado na época da licitação, a parlamentar questiona onde foram parar as toneladas do produto, que, segundo ela, não chegou nos hospitais do interior.

“Esse peixe não chegou a Xapuri, não chegou a Brasileia e não chegou a Feijó. Chegou no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), mas em compensação os funcionários estão fazendo cotinha para comprar a cheiro verde e a cebola para temperar o peixe”.

Outra denúncia grave feita pela parlamentar é a de que funcionários do Huerb também estariam fazendo “vaquinha” para comprar massa para mingau. Fato que a preocupa, já que houve uma redução no orçamento para compras de alimentos na Saúde.

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