“Estamos na guerra e, se morrer, faz parte”, diz Jucá sobre lista de Janot

Líder do governo no Senado e presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (RR) afirmou nesta terça-feira ao GLOBO que o Congresso não pode ficar paralisado, “tremendo”, aguardando a divulgação dos políticos implicados na lista do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.

Rodrigo Janot, enviou nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) 83 pedidos de abertura de inquérito contra parlamentares e ministros de Estado. Os suspeitos foram citados na delação premiada de 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht.

“A melhor resposta que o Congresso pode dar é trabalhar”, disse o senador Romero Jucá /Foto: Reprodução

Jucá disse que a resposta que o Congresso deve dar às investigações é trabalhar para aprovar as reformas. Quanto às questões jurídicas, devem ser resolvidas no STF.

“A melhor resposta que o Congresso pode dar é trabalhar, votar aquilo que precisa ser votado para recuperar a economia e fazer o Brasil voltar a crescer. Não é ficar paralisado, tremendo, esperando o que vai acontecer. Temos que responder com trabalho, não com paralisia. O governo quer agilidade”, disse Jucá, que complementou:

“Estamos na guerra e, se morrer na guerra, acontece, faz parte.”

A chamada “lista de Janot” ainda está sob segredo de Justiça. Janot pediu ao relator do caso no STF, ministro Edson Fachin, a retirada do sigilo dos pedidos de abertura de inquérito considerando a necessidade de promover transparência e garantir o interesse público. O ministro deve tomar essa decisão nos próximos dias, depois de analisar o material.

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