20 de abril de 2024

“Quem não deve não teme. Meu mandato de senador é do povo do Acre”, esclarece Viana

Na tarde desta quinta-feira (16), após ter seu nome citado na suposta lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que trata a respeito das investigações da Operação Lava Jato, o senador acreano Jorge Viana emitiu uma nota à imprensa para esclarecer seu posicionamento em torno do ocorrido. Leia a nota na íntegra:

Senador Jorge Viana (PT/AC) /Foto: Reprodução

NOTA À IMPRENSA

Sobre a citação de meu nome e do meu irmão, o governador Tião Viana, na chamada lista do procurador-geral da República, conforme relatos da imprensa nesta quinta-feira, 16 de fevereiro, sem que sequer tenhamos sido notificados, destaco:

O Brasil vive a mais grave crise de sua representação política, com nocivas consequências para a vida social e econômica do país. Tal crise atinge a todos os partidos e coligações com tamanha profundidade que, sem exceção, todos os políticos precisam dar explicações à opinião pública.

A classe política deve mesmo um pedido de desculpas à sociedade. Não promovemos as mudanças necessárias no sistema político tão importantes para nossa democracia. Agora, detentores de mandato e partidos, como PMDB, PSDB, PT, DEM, PSD, PSB, PRB e PP, entre tantos outros, estão envolvidos nesse escândalo. 


Sem ocupar cargo público, fui candidato em 2010 e fiz uma campanha que custou R$ 968,1 mil, dos quais R$ 280 mil foram repassados a outros candidatos. Os recursos foram declarados e minhas contas, aprovadas pela Justiça Eleitoral, de acordo com a legislação vigente.

Devo o meu mandato de senador ao povo do Acre, pelo reconhecimento ao trabalho que fiz como prefeito e governador. No Senado, tenho procurado sempre honrar a missão dada pelos que me elegeram, trabalhando pelo meu Estado e pelo Brasil.

Meu irmão, o governador Tião Viana, é um exemplo de correção no exercício nos mandatos que o povo do Acre lhe confiou. Sempre foi um homem público de imensa capacidade de trabalho e honestidade. Não tenho dúvidas que também ele será inocentado, como ocorreu no ano passado, quando foi absolvido pelo Superior Tribunal de Justiça, diante de acusações infundadas.

Sei que todos temos a obrigação de combatermos verdadeiramente a corrupção no país. Chegou a hora de promovermos uma reforma política profunda e construir uma nova governança para o dinheiro público, especialmente na relação com a iniciativa privada.

A hora é de encararmos a crise e darmos satisfação ao povo. O Brasil deve confiar nas instituições, sobretudo no Judiciário, no Ministério Público Federal e na Polícia Federal, sem deixar de lado as preocupações com eventuais ações seletivas e abuso de autoridade.

Quero e vou seguir trabalhando por um Brasil melhor.

Nada devo e nada temo. Confio na Justiça.

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