19 de abril de 2024

Deputado Angelim denuncia desmonte da Caixa Econômica e do Banco do Brasil

O deputado federal Raimundo Angelim (PT-AC) criticou duramente em pronunciamento no plenário “a política insana” de destruição das conquistas do Estado brasileiro patrocinada pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Ele citou a campanha de destruição promovida pelo governo golpista de Temer contra dois importantes bancos públicos, a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil.

Deputado federal Raimundo Angelim (PT)

“Registro meu protesto e repúdio a esse desmonte destas duas instituições centenárias Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. As medidas já anunciadas dão conta da demissão de 18 mil funcionários no Banco do Brasil e outros 10 mil na Caixa Econômica Federal, via Plano de Demissão Voluntária (PDV), bem como a reestruturação de agências, nome pomposo para o fechamento previsto de centenas de agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal em todo o País. Tudo isso contribuirá para uma redução ainda maior da atividade econômica e aumento da recessão”, avaliou o petista.

Para Angelim, o governo golpista de Temer quer destruir dois bancos públicos que têm sido, ao longo da história brasileira, agentes do crescimento econômico e do avanço da interiorização do desenvolvimento do país. “Foram justamente o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal que ampliaram crédito para a sociedade brasileira, de 38%, em 2008, para 57%, em 2016, enquanto os privados tiveram redução de 5%, nos últimos 2 anos. Sem os bancos públicos, ficamos sem alternativas para a saída da crise, que passa pela retomada da expansão do crédito para setores produtivos da nossa economia, como moradia popular, agricultura familiar e as pequenas e médias empresas”, explicou.

Para Angelim, o governo golpista de Temer quer destruir dois bancos públicos/Foto:Assessoria

O parlamentar petista alertou que todas as ações do governo Temer fazem parte de uma antiga estratégia de privatização “de um dos mais importantes” instrumentos de execução de políticas sociais da sociedade brasileira, os bancos públicos. “A estratégia adotada agora pelo golpista Temer já foi repetidamente denunciada desta tribuna desde o início dos anos 90. Primeiro se reduz o quadro de funcionários, diminui o número de agências, a empresa perde alavancagem, a lucratividade cai, o atendimento piora, a insatisfação dos clientes aumenta, e a solução mágica, então, aparece: privatizar a preço de banana em benefício dos grandes grupos financeiros nacionais e internacionais associados. Com isso, quem perde mais uma vez é a população brasileira”, lamentou Angelim.

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