20 de abril de 2024

Polícia Civil registra a primeira vítima do ‘jogo da Baleia Azul’ no interior do Acre

O delegado do município de Brasileia, Roberto Lucena, esteve no hospital de Clínicas Raimundo Chaar durante a tarde deste domingo (23) para verificar um caso que pode estar ligado ao jogo “Baleia Azul”, que vem crescendo no Estado do Acre.

Vários casos já foram registrados em todo o Brasil, onde jovens tentaram ou praticaram suicídio, após cumprir uma lista de ao menos 50 itens. Nesse meio, pode acontecer de tudo como: mutilações, trotes, ficar sem comer, tomar remédios sem prescrições médicas, agredir pessoas, entre muitas metas.

O delegado já está com o celular da jovem e investiga o caso/Foto Alto Acre

Segundo foi informado pelo delegado no hospital, a jovem de 17 anos, que mora na cidade de Epitaciolândia, teria ingerido água oxigenada e um pó branco, afim de tirar sua vida. Uma das metas exigida pelo jogo mortal no nível 50.

Segundo a jovem, nos poucos momentos que conversou com a equipe de reportagem, disse que já estava no jogo desde o mês de fevereiro deste ano. No mês de março, no nível 24, chegou a se mutilar em um dos braços e depois, tomar remédios para ficar em coma pelo menos por três dias.

Sua mãe, que pediu para não ser identificada por medo de represálias, confirmou que essa não era a primeira vez em que a jovem tentou tirar sua vida. “Fico assustada, pois a gente faz de tudo para que nossos filhos fiquem protegidos e daí acontece isso”, disse assustada.

Nesse tempo, a jovem teria realizado outras tarefas que estão sendo levantadas pelas autoridades. O delegado informou que já está de posse do celular da menor e pessoas estão sendo identificadas para que sejam levadas à delegacia e serem ouvidas.

Caso seja confirmada a participação no jogo que induziu a tentativa de suicídio da jovem, os suspeitos poderão ser levados a júri popular e serem condenado pelo crime de instigação ou induzimento ao suicídio.

A jovem está internada e passará por uma bateria de exames para tentar salvar sua vida, já que não se sabe o que seria o pó branco que a fez vomitar sangue. O caso está em aberto e poderá ter notícias a qualquer momento.

Veja entrevista concedida ao site Alto Acre com o delegado Roberto Lucena e os depoimentos da jovem e da mãe:

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