19 de abril de 2024

Em assembleia da categoria, servidores dos Correios no Acre decidem manter greve

Após reunião realizada na terça-feira (2), os trabalhadores dos Correios decidiram manter a greve iniciada no dia 27 de abril, de acordo com informações da assessoria do órgão, uma nova assembleia será feita na tarde desta quarta-feira (3) com o Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Além do Acre, outros estados também decidiram por manter a paralisação, entre eles Alagoas, Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Santa Catarina.

No dia 28 de abril, um dia depois do anuncio de greve pela categoria, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) deferiu liminar em favor da empresa determinando que os sindicatos que representam os trabalhadores mantenham efetivo mínimo de 80% em cada uma das unidades localizadas nas bases de atuação. A decisão da ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi também prevê multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento pelos sindicatos.

Servidores dos Correios param em Rio Branco/Foto: ContilNet

O acordo proposto pelos Correios prevê a revogação, por 90 dias, da medida que suspendeu as férias dos empregados, e das novas implantações de medidas operacionais como a Distribuição Domiciliária Alternada (DDA), CDD centralizador, entrega matutina e Organização das Atividades Internas (OAI). Tais medidas serão negociadas em comissão a ser formada com essa finalidade.

Quanto ao plano de saúde, os sindicatos poderão apresentar uma contraproposta. Caso haja acordo com a empresa, os Correios retirarão a solicitação de mediação que haviam feito junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Com relação aos dias parados, a empresa informou que irá realizar o desconto referente à sexta-feira (28). Os outros dois dias serão compensados pelos trabalhadores.

Situação financeira

A empresa informou que nos últimos dois anos, os Correios apresentaram prejuízos que somam, aproximadamente, R$ 4 bilhões. Desse total, 65% correspondem a despesas de pessoal.

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