Um exemplo de ética, moral e trabalho, diz dirigente do PP sobre Edmundo Pinto

“Suas virtudes estarão sempre presente no coração do povo Acreano governador Edmundo Pinto”

O Diretório Municipal do Partido Progressista (PP) lembra com pesar e tristeza os 25 anos da morte do governador do Estado do Acre, Edmundo Pinto de Almeida Neto, assassinado em um hotel na cidade de São Paulo no dia 17 de maio de 1992. Edmundo era membro do antigo PDS, hoje PP. Sua vida sempre foi um exemplo de ética, moral e trabalho.

Edmundo foi assassinado em na capital paulista em 1992/Foto: Reprodução

O Acre não perdeu somente um governador, mas um ícone da nossa melhor política. Formado em direito pela Universidade Federal do Acre (UFAC), Edmundo foi vereador de Rio Branco, deputado Estadual e se tornou governador. Sua história é de um político exemplar, com determinação, altivez e coragem. É lamentável que nós do PP, os acreanos e principalmente sua família e seus amigos não convivam mais com sua presença nessa dimensão.

Edmundo, um brasileiro verdadeiramente identificado com a nossa gente, comprometido com a construção de uma sociedade mais justa, desenvolvida e com esperança de dias melhores foi brutalmente tirado do povo, e até os dias de hoje, não se sabe quem realmente encomendou sua morte. Seu apego era somente a família e aos melhores valores democráticos.

Essas virtudes que transformaram Edmundo no cidadão, no político e pai de família foi que mais se identificou com o melhor do Acre. Para o Diretório Municipal do Partido Progressista, Edmundo sempre será a referência de homem público e desejado para representar a sigla.

A direção do partido vem a público se solidarizar com a família de Edmundo e toda a população acreana que tinha esperança em seu Governo.

Cristiano Souza
Secretário Geral do Partido Progressista de Rio Branco.

Quem foi Edmundo Pinto

Filho de Pedro Veras de Almeida e de Angelina Veras de Almeida. Advogado com Bacharelado em Direito na Universidade Federal do Acre iniciou sua carreira política na legenda da ARENA sendo derrotado como candidato a deputado estadual em 1974 e a vereador em Rio Branco em 1976. Após o fim do bipartidarismo graças a uma reforma política aprovada no governo João Figueiredo ingressou no PDS e em 1982 foi eleito vereador em Rio Branco e deputado estadual pelo Acre em 1986.

Na Assembleia Legislativa do Acre foi opositor dos governos Flaviano Melo e Edison Cadaxo, ambos do PMDB e em 1990 foi eleito governador do Acre numa disputa onde superou Jorge Viana (PT) em segundo turno[2] sendo empossado em 15 de março de 1991.

Assassinato

Na madrugada de domingo, 17 de maio de 1992, Edmundo Pinto foi morto a tiros por três homens no apartamento 707 do Hotel Della Volpe Garden na Rua Frei Caneca na capital paulista. Os criminosos roubaram Cr$ 500 mil do apartamento que ele ocupava desde 14 de maio[3] e ainda roubaram US$ 1.500 de John Franklin Jones, hóspede do apartamento 714 e funcionário do banco norte-americano Northeast.[3] Jones disse para a polícia que os assaltantes eram três mulatos[3] e seu depoimento foi um dos que permitiu a prisão dos criminosos.

O assassinato ocorreu menos de 48 horas antes de depor na CPI do Congresso que investigaria suspeitas que o próprio governador foi dos dos responsáveis pela malversação de verbas para a construção do Canal da Maternidade com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) num caso onde citou-se o ex-ministro Antônio Rogério Magri,[1] cujo envolvimento não se confirmou. Houve suspeitas também sobre disputas partidárias acreanas e até queima de arquivo.

A polícia concluiu como latrocínio (roubo seguido de morte), já que houve luta corporal visto que Edmundo Pinto foi atingido por um tiro de raspão na cabeça e outro certeiro no coração.

Houve novas investigações sobre o caso em 1993 e 2003[4] e o mesmo foi alvo da CPI da Pistolagem em 1992 quando Gilson José dos Santos, um dos acusados de matar o governador, disse que recebera dinheiro para cometer o crime. (Wikipédia)

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