A sessão de quarta-feira (24) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) causou uma nova frustração nos presentes, principalmente nas pessoas que foram vítimas da “Máfia das Casas da Sehab”. A Mesa Diretora, mais uma vez, adiou a escolha do presidente da CPI, que tem como objetivo investigar a participação de agentes públicos da Secretaria de Habitação e Interesse Social do Acre (Sehab) no possível esquema de venda ilegal de casas e fraude ao programa habitacional desenvolvido pela administração estadual.
No início, os partidos tinham indicado cinco nomes: o PT indicou o deputado Lourival Marques; o PCdoB indicou o deputado Jenilson Leite (PCdoB); o Partido Progressista (PP) indicou o deputado Gehlen Diniz (autor do requerimento da CPI); o PDT indicou o deputado Heitor Júnior e o PMDB indicou a deputada Eliane Sinhasique.
No entanto, jamais se chegou a um consenso sobre quem presidiaria a Comissão. O deputado Lorival Marques desistiu. Heitor Júnior e Jesus Sérgio se disseram impedidos, posto que a primeira-suplente de vereadora, Sandra Asfury (PDT), é mulher do ex-secretário da Sehab, Jamyl Asfury. “E assim seguem os trabalhos”, lamentou o deputado Gehlen Diniz.
