19 de abril de 2024

Segurança Pública do Acre e Peru estreitam relações entre os países em plano integrado

A cúpula de Segurança Pública do Acre esteve esta semana em Puerto Maldonado, no Peru, para tratar de temas relacionados ao combate à criminalidade e integração na região fronteiriça.

Composta por representantes das polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros, a comitiva foi recepcionada pelo general da Polícia Nacional do Peru (PNP) Roger Tello Ramirez e chefes dos Departamentos [estados] peruanos de Puno, Madre de Díos, de Inteligência, além de demais autoridades ligadas à área de segurança do país vizinho.

Autoridades da Segurança Pública peruana e acreana discutiram pontos positivos e negativos na região de fronteira (Foto: Cedida)

Durante os dois dias de encontro, foram discutidos temas como: forma de funcionamento e atribuições dos órgãos de segurança pública do Peru e do Acre, além de pontos positivos e negativos da Segurança Pública brasileira e peruana no tocante à fronteira Brasil-Peru e principais impactos da criminalidade na região.

Todos os pontos analisados subsidiam uma futura elaboração de documento de integração entre as forças policiais peruana e brasileira para que o combate à criminalidade tenha avanços substanciais e uma eficácia ainda maior.

“Essa cooperação nos permitirá trabalhar melhor o enfrentamento de delitos cometidos na fronteira, fortalecer o serviço de inteligência, incrementar as políticas de desenvolvimento na área afeta e a integração e desenvolvimento comum, que são de suma importância para o Acre e para o Peru”, disse o secretário adjunto de Polícia Civil Josemar Portes.

O secretário adjunto de Segurança Pública, coronel Carlos Gundim, destacou que o Acre e o Peru têm experimentado relações muito além da diplomacia.

“Estamos cada vez mais buscando meios de superar as burocracias e estreitar relações para enfrentar as dificuldades e caminhar no campo da institucionalidade. Temos buscado parcerias com outros países limítrofes como a Bolívia para recuperação de veículos, para combater o tráfico de armas, de drogas e temos alcançado resolução dessa problemática”, observou Gundim.

Para o general da Polícia Peruana Roger Tello Ramirez, há uma perspectiva de desenvolvimento de políticas para o desenvolvimento de um trabalho integrado com a Segurança Pública acreana.

“Somos irmãos e essa política do bem contra o mal deve ser estreitada dada sua importância para o combate à criminalidade nos dois países. As áreas fronteiriças são utilizadas por organizações criminosas vinculadas ao tráfico de entorpecentes, roubo de veículos e tráfico de armas. Assim, vamos desenvolver ações que nos permitam fortalecer essas áreas com as forças policiais”, afirmou o oficial peruano.

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