24 de abril de 2024

Operação Conde: Exército apreende pistola, munição e celulares em presídio

Os números da operação Conde, realizada pelo Exército e o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), entre os dias 29 e 31 de maio, foram apresentados na tarde de quarta-feira (31) durante coletiva de imprensa. De acordo com os dados repassados, durante as operações nos presídios Francisco de Oliveira Conde e Antônio Amaro, em Rio Branco, mais de 900 objetos foram apreendidos.

Dentre os materiais encontrados dentro dos pavilhões então uma arma de fogo, 44 cartuchos de 9mm, 146 tabletes de drogas, 170 isqueiros, 41 aparelhos celulares, 57 chips de celular, 517 objetos cortantes e mais de 347 perfurantes, 29 cachimbos improvisados para uso de drogas, além de outros objetos proibidos dentro das unidades prisionais. Os objetos serão encaminhados à Polícia Civil.

Coletiva de imprensa apresentou os resultados da operação /Foto: Reprodução

“Nós tivemos uma ação específica do exército brasileiro para desarmar quem está dentro dos presídios, para que que não tenhamos nenhuma carnificina como ocorreu em Manaus e Rio Grande do Norte. Nós estabelecemos e colocamos os bloqueadores de celular e precisávamos ter essa ação de desarmá-los. Sem o Exército não teríamos obtido esse resultado, pois eles têm os aparelhos que não temos”, destacou o secretário de Segurança Emylson Farias.

A ação atende ao decreto do presidente da República, por solicitação do Governo do Estado do Acre, para detectar armas, aparelhos de telefonia móvel, drogas, e outros materiais ilícitos ou proibidos em unidades prisionais da Capital e tem por objetivo proporcionar maior segurança para a sociedade. A operação contou com 57 viaturas, 17 detectores de minas, quatro detectores de equipamentos eletrônicos, sete cães farejadores e a atuação direta de 353 militares das Forças Armadas e 211 do Sisp Acre.

“Sem sombra de dúvidas, acredito que os objetivos foram plenamente atingidos. A operação em si se desenvolve em várias fases, primeiramente é feito o isolamento dos apenados, depois o Exército entrou e se pode identificar e recolher o material apresentado”, explicou o general José Eduardo Leal Oliveira, comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, responsável por coordenar a Operação Conde.

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