Advogado divulga imagem que mostra Kennedy se apossando da arma do policial Cabo Alexandro

O Escritório SILVA & FROTA, por intermédio do seu advogado Wellington Silva, divulgou imagem exclusiva que mostra o momento em que o jovem Kennedy Magalhães se apossa da arma do cabo PM Alexsandro. O defensor ressalta que a fotografia comprova a autoria dos fatos. A prova não foi exibida durante o julgamento que aconteceu na última quarta-feira (7), no qual Kennedy Magalhães foi condenado a 17 anos de prisão pelo Júri Popular como qualificado, praticado contra o policial militar Alexandro dos Santos.

PARA ENTENDER O CASO

O cabo Alexandro Aparecido dos Santos, de 36 anos, foi morto com um tiro no pescoço durante uma abordagem a três pessoas no bairro Novo Horizonte, em Rio Branco. Durante luta corporal contra o jovem Kennedy Magalhães, quanto este reagiu a uma abordagem e acabou conseguindo pegar uma das armas do militar.

Desde que a notícia se tornou pública, acusação e defesa travam uma batalha na tentativa de provar teses. Para o promotor de Justiça Efrain Mendonza, não restam dúvidas, o denunciado agiu dolosamente e com ânimo de matar, efetuando disparo contra agente de segurança pública, policial militar devidamente em serviço. A materialidade, segundo o MP, consubstancia-se no laudo cadavérico e o indício de autoria que “repousa nos depoimentos testemunhais”.

Por outro lado, a defesa de Kennedy alega que a abordagem ilegítima e tumultuada não tem como vislumbrar certeza nos fatos. A família do jovem acusado do disparo aposta nas provas técnicas periciais levantadas no decorrer da investigação.

Os debates foram para o Tribunal do Júri, Frota destaca que foi possível constatar várias teses, em especial nas redes sociais, sobre a culpa ou não do acusado. Os questionamentos levantados referiam-se, principalmente, se a arma estava ou não na mão do acusado e nas perícias técnicas, como a que não atestou pólvora da mão do acusado.

Novos fatos – Com relação a posse da arma pelo condenado, para o advogado, a foto que mostra de forma clara e evidente a arma na mão do acusado e o CB/PM Alexsandro segurando o antebraço do assassino no momento da abordagem.

A respeito do exame residuográfico (verificação de pólvora) da mão do acusado, Frota esclarece que todos sabem que tal exame deu negativo. “Foi muito falado e debatido pela defesa do acusado, porém, não podemos deixar de mencionar a fragilidade que cerca esse tipo de exame, somando-se ao fato que as pistolas propalam resíduos para frente e não para trás, típico dos revólveres de calibre 38”, acrescentou.

O defensor do policial militar morto segue relatando que um exemplo real sobre a fragilidade e ineficácia do exame citado acima, é o caso do Policial Militar que recentemente assassinou o seu colega dentro do Comando Geral da PM. É um caso que temos um réu confesso, que foi presenciado por várias testemunhas, mas o exame residuográfico foi negativo.

A nova evidência não foi utilizada como prova, segundo a banca de advogado, chegou ao conhecimento público somente após o julgamento, mas como garante o Código de Processo Penal, a defesa vai anexar a fotografia ao processo.

“É de bom alvitre lembrar que tal feito foi possível graças ao um software utilizado pelo Ministério Público do Estado do Acre, na pessoa do Ilustre Promotor de Justiça Rodrigo Curti. Ocasião que aproveitamos essa oportunidade para parabenizá-lo pela brilhante atuação e pelo seu conhecimento técnico-jurídico empregado no caso.

PUBLICIDADE
logo-contil-1.png

Anuncie (Publicidade)

© 2023 ContilNet Notícias – Todos os direitos reservados. Desenvolvido e hospedado por TupaHost