Cientes da necessidade de controle das queimadas, diversas forças de gerenciamento ambiental se reuniram para criar o Plano de Contingência contra Queimadas Urbanas e Rurais, apresentado à imprensa na manhã desta terça-feira (25), no comando-geral do Corpo de Bombeiros do Acre e sede da Defesa Civil Estadual.
O principal objetivo do Plano é intensificar o processo de conscientização e de fiscalização para controlar, combater e minimizar as queimadas ambientais. Segundo o satélite Aqua MT-Inpe, de 1º de janeiro até 17 de julho deste ano, foram registrados no Acre cerca de 184 focos de calor, com Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul registrando mais de 20 em cada município.
Força-tarefa se reuniu na manhã desta terça-feira (25) para tratar do Plano de Contingência /Foto: Astorige Carneiro/ContilNet
“Acreditamos nesse processo de fiscalização e orientação para que as pessoas saibam do impacto negativo que essas práticas geram. Se a sociedade não entender esse dano, iremos desencadear um processo difícil. Há um risco iminente de fogo registrado pelos órgãos de gerenciamento ambiental”, explicou Roney Cunha, comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Acre.
Corpo de Bombeiros alertou sobre os perigos das queimadas urbanas e rurais /Foto: Astorige Carneiro/ContilNet
Segundo informações, o mês de julho é caracterizado pela alta incidência de queimadas e incêndios florestais, sendo que os incêndios aconteceram em maior quantidade em projetos de assentamento, além das áreas abertas da União e propriedades particulares.
“Tanto na área rural quanto na urbana, é preciso fazer que as pessoas entendam que isso é danoso, principalmente para a saúde de crianças e idosos. O apelo que fazemos é que cada um contribua, queimar não gera benefícios para ninguém”, disse Edegard de Deus, atual gestor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
