Sindicatos protestam por mais segurança em unidades de saúde do estado

Na manhã desta quarta-feira (9), diversos profissionais de saúde se reuniram no Centro de Rio Branco para protestar por mais segurança nos hospitais do Estado. A mobilização foi encabeçada pelo Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), o Sindicato do Trabalhadores em Saúde (Sintesac), Sindicato dos Vigilantes, o Sindicato dos Odontólogos (Sinodonto), Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Acre (Sindifac) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e apoiada pelo Central Única dos Trabalhadores (CUT).

“Todos nós precisamos nos unir, é o momento inclusive da população se manifestar diante de tanta violência enquanto o estado permanece inoperante. É preciso que o poder público resolva essa situação e cuide da segurança, e isso inclui principalmente, no local de trabalho”, afirmou a presidente da CUT, Rosana Nascimento.

O objetivo dos profissionais é chamar a atenção das autoridades para a fata de segurança nas unidades de saúde, bem como mostrar para a população os perigos vividos pelos trabalhadores e pelos pacientes que estão sendo vítimas de furtos, assaltos e ameaças, chegando a ocorrer mortes.

Manifestantes pedem por mais segurança nas unidades de saúde /Foto: ContilNet

“Nós estamos nos sentindo sitiados, já temos uma carga de trabalho excessiva e não é justo termos que nos preocupar também com a nossa segurança no local de trabalho. Estamos amedrontados, todos os dias os servidores recebem ameaças. A administração precisa cuidar dos servidores e dos usuários do SUS, pois quem aguarda atendimento também corre riscos. Tivemos casos de assaltos onde ladrões levaram objetos de pacientes e funcionários”, afirmou a representando do Sintesac, Alestra Costa.

Faixa utilizada durante o protesto /Foto: ContilNet

Esta não é a primeira vez que a categoria se reúne para protestar por mais segurança, desde 2015, quando houve o fechamento da BR-364, na frente do Hospital das Clínicas, os servidores pedem atenção do poder público para a onda de violência. Na época, uma quadrilha invadiu o hospital em busca de dinheiro, celulares e para levar o caixa eletrônico.

Uma comissão foi constituída para debater o tema com as Secretarias de Saúde (Sesacre) e de Segurança Pública (Sesp), sendo realizadas diversas visitas às instituições para a adoção de estratégias capazes de coibir os crimes, mas até o momento o governo do Estado não aplicou as determinações.

A sindicalista Rosana Nascimento esteve presente no protesto /Foto: ContilNet

“A gente fica numa situação de temor e medo, os colegas trabalham apreensivos. Já perdemos servidores dentro dos locais de trabalho. Nós pagamos impostos, a população paga impostos para que possamos trabalhar e dar a eles uma saúde de qualidade. Nosso protesto é para que o governo do Estado, que é responsável pela segurança da população, manifeste-se e diga o que vai fazer para preservar a vida dos servidores da saúde”, esclareceu o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed), Ribamar Costa.

Caso o poder público deixe de implementar melhorias, uma paralisação poderá ser deflagrada por todas as categorias. O objetivo é evitar mais mortes, como a do vigilante, ocorria no dia 27 de julho, na Maternidade do Juruá.

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Sindicatos protestam por mais segurança em unidades de saúde do estado