19 de abril de 2024

Dr. Rey deseja refundar o Prona de Enéas Carneiro; ao invés do intelecto, o bisturi…

Meu nome não é Enéas!

O Dr. Rey, cirurgião plástico das grandes estrelas de Hollywood, quer refundar o Prona (Partido de Reedificação da Ordem Nacional), cujo idealizador foi o acreano Enéas Carneiro. Três vezes candidato à Presidência da República, em 1989 ele ficou nacionalmente conhecido pelo bordão “Meu nome é Enéas!”. Tinha apenas 15 segundos de propaganda de rádio e TV.

Hollywoodiano

Pois bem. Não tendo emplacado sua candidatura ao Senado pelo Acre, conforme desejo anunciado pelo próprio, o Dr. Rey (cujo nome de batismo é Roberto Miguel Rey Júnior) pretende, ao que parece, ser a versão “hollywoodiana” de Enéas. Como este, seu propósito é chegar à Presidência.

Gritante diferença

Enéas e Dr Rey

Enéas era um intelectual, e não obstante sua formação em medicina, era capaz de explanar, em profundidade, quaisquer assuntos. Já o Dr. Rey é artista de TV, personagem de reality show e especializado em embelezar ainda mais as beldades de Los Angeles. Está, portanto, longe de poder debater os intrincados problemas nacionais – se é que os entende.

Internauta

Têm-se a impressão de que o governador Tião Viana deixou de cuidar da administração pública para o qual foi reeleito, passando a devotar-se à política partidária. Há graves problemas em todos os setores da administração – à exemplo da Segurança Pública – a atormentar a vida dos acreanos. Enquanto isso, Tião se dedica a defender os aliados no Facebook.

Só no ar condicionado

Outrora exaltado por ter sido o governador que mais visitou os municípios do interior em seu primeiro mandato, pouco se pode vê-lo fora do gabinete. Falta dinheiro ou disposição? Ou seriam ambas as coisas?

Diplomacia tucana

Francineudo Costa (PSDB) é possuidor de habilidades diplomáticas. Em entrevista à ContilNet, ele tratou de afirmar que a ex-prefeita de Sena Madureira e ex-deputada estadual Toinha Vieira (PSDB) pode vir a ser a vice na chapa de Gladson Cameli (PP) ao Governo do Estado nas eleições de 2018.

Duplicidade

Tal afirmação tem duplo viés. Um deles expressa o afago àquela que, junto com o marido, José Vieira, anunciou que deixaria o partido para aliar-se à Frente Popular do Acre. O casal chegou a tomar cafezinho com o governador Tião Viana (PT).

Insubordinação

A despeito, porém, da boa intenção de Francineudo, sua declaração retoma um tema adiado por líderes dos partidos que compõem a aliança em torno de Gladson. Convém, portanto, evitar tocar num assunto cujos acertos iniciais ficaram definidos para abril de 2018.

Incoerência

Outra ressalva que se pode fazer às declarações de Francineudo é quanto à sua alegação de ter sido politicamente influenciado pela ex-senadora Marina Silva (Rede). Afinal, não pega bem um socialdemocrata cultuar ideologias de uma esquerda retrógrada.

Registro

A despeito da crítica, este colunista, não obstante a divergência, respeita as preferências do tucano, ainda que ele exaltasse a dinastia dos ditadores norte-coreanos…

De rocha?

O deputado federal Major Rocha (PSDB) fez questão de frisar que fará de tudo pela reeleição do senador Sérgio Petecão (PSD). Trata-se, claro, de uma retaliação tola a Marcio Bittar (PMDB), com quem andou às turras no ninho tucano.

Rasteira

Bocalom, Petecão e Rocha

Ocorre que o parlamentar tucano também prometeu, recentemente, aliar-se a Tião Bocalom (DEM) numa suposta “terceira via”. Passados alguns dias, o ex-prefeito de Acrelândia ficou sabendo pela imprensa que fora enganado por Rocha.

Capoeirista

Nas eleições de 2014, o major “capoeirista” também teria garantido a Bocalom que estariam juntos na pretensa candidatura deste último à prefeitura da Capital. Sem aviso prévio, porém, aderiu a Raimundo Vaz (PR), numa decisão que fez encolher o PSDB em todo o Acre.

Olho aberto, senador!

Ante os antecedentes políticos do deputado tucano, é melhor que Petecão não conte com seus préstimos, conforme lhe afiançou o primeiro. A declaração de apoio mais parece uma provocação gratuita ao desafeto Bittar.

Melou

Pelo visto, foi pelos ares o escandaloso e despudorado acordo de delação premiada dos donos da JBS com a PGR (Procuradoria-Geral da República). Domingo (10), por decisão do ministro Edson Fachin, o empresário Joesley Batista e o executivo da empresa, Ricardo Saud, foram enviados de volta à cadeia.

Memoriol

Pra quem já esqueceu, a coluna oferece uma dose de ‘memoriol’. A delação premiada dos donos da JBS deverá ser anulada porque o ex-procurador da PGR Ricardo Miller, grampeado negociando benefícios aos delatores, desligou-se do cargo após o concerto para trabalhar numa holding da empresa.

Convicção

Em entrevista ao jornalista Altino Machado, cujo vídeo foi publicado em sua página no Facebook, o senador Gladson Cameli (PP) reafirmou sua disposição de disputar o governo estadual nas eleições de 2018.

Palpiteiro

Gladson salientou sua vontade de concorrer ao cargo em resposta ao entrevistador, que mencionou ter ouvido do governador Tião Viana, também em entrevista concedida recentemente, a certeza de que o senador estaria blefando.

Cheiro no ar

Não bastasse o fato de o PT ainda não ter anunciado o seu pré-candidato, Tião ainda tenta espalhar o boato de que a virtual candidatura de Gladson não passa de bravata. É claro que isso cheira a desespero.

Sinais trocados

Aliás, fosse tão cômoda a posição do prefeito Marcus Alexandre nas pesquisas de intenção de voto para o governo – como dizem os companheiros e subalternos –, não haveria necessidade de o próprio governador do Estado sair-se com ilações estapafúrdias. Os sinais trocados que essa gente emite devem ser lidos de trás pra frente.

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