Quem apostou no pior perdeu
Quem apostou que o Major Rocha e Marcio Bittar jamais caminhariam juntos de novo corre o risco de perder a aposta. Os últimos movimentos política mostram claros sinais de reaproximação entre os dois.
Não se arrepende
Marcio Bittar, em recentes entrevistas, afirmou que não se arrepende de ter votado em Rocha para deputado federal. Além de reconhecer que o tucano fez um bom mandato no legislativo estadual, elogia sua atuação em Brasília. Será que estava adivinhando uma reaproximação?
Diálogo possível
Marcio Bittar afirmou à coluna que na semana passada recebeu pessoa muito próxima de Rocha para uma conversa, a qual pretende retribuir procurando o presidente do PSDB ainda esta semana.
Atitude admirável
O anúncio feito pelo deputado Major Rocha de que o PSDB, deixa nas mãos de Gladson Cameli a indicação de seu vice mereceu elogios do ex-tucano Marcio Bittar, que classificou o gesto como uma “atitude de grandeza que muito ajuda na unidade das oposições”.
Major Rocha e Márcio Bittar
Vagner Sales
Quem também ficou satisfeito com o provável apoio do PSDB ao pré-candidato a senador pelo PMDB foi Vagner Sales, o principal articulador do regresso de Marcio Bittar ao partido de Ulisses Guimarães e Flaviano Melo.
Exemplo a ser copiado
“O que o deputado Rocha fez deveria agora servir de exemplo ao DEM e demais partidos. Todos deveriam deixar que Gladson escolhesse em paz seu parceiro de chapa”, disse à coluna um velho militante da oposição.
Quem diria?
Parece que desta vez a oposição caminha mesmo para chapa única. Como resultado da decisão do PSDB, estão praticamente definidas a chapa única com Gladson para o governo, e as candidaturas de Sérgio Petecao (PSD) e Marcio Bittar ao Senado.
Gladson sai fortalecido
A possível paz entre Rocha e Bittar também beneficia Gladson, que se consolida ainda mais como nome de consenso entre os partidos de oposição. Agora só falta acertar os ponteiros com o DEM de Tião Bocalom e Alan Rick.
Amadurecimento
Quem supôs que o deputado federal do PSDB sairia do episódio da indicação do vice de Gladson ressentido e disposto a adotar uma reação exaltada, se surpreendeu com sua resiliência e sensatez.
Fatos vs. versões
E quem embarcou na informação segundo a qual Rocha romperia com o PP, acabou contraditado pelos fatos, expostos pelo próprio deputado federal na coletiva de imprensa convocada pelo PSDB na última segunda-feira.
Grandeza
Rocha também foi elogiado pelo presidente do diretório regional do Partido Progressista no Acre (PP), José Bestene, segundo o qual ele demonstrou a grandeza dos tucanos do Acre e compromisso com a unidade da oposição.
Frustração adversária
Bestene disse ainda que os adversários estão frustrados em sua tentativa de dividir os partidos oposicionistas, graças ao diálogo constante mantido pelo senador Gladson e pelo PP com os dirigentes das demais siglas.
Alternância necessária
O presidente estadual da legenda garantiu que os partidos que integram a aliança trabalham em um planejamento que resultará na alternância de poder – para o bem dos acreanos.
Bolsa de apostas
Depois da medida anunciada pelo parlamentar tucano, há quem acredite que o próximo a apaziguar os ânimos será Tião Bocalom (DEM).
Tião Bocalom
Inclinação
O ex-prefeito de Acrelândia, pelo que dizem seus assessores, está mais inclinado a disputar uma vaga na Câmara Federal do que se manter na disputa ao Senado. Até porque, tomada esta última decisão de forma definitiva, ele estaria sozinho na campanha.
É cada palhaçada…
A JBS, empresa que coleciona investigações na Polícia Federal (PF), considera a possibilidade de adotar “medidas legais” contra o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por declarações dadas pelo presidente Paulo Rabelo de Castro.
Beneficiários
Sem entrar nos detalhes do que disse Paulo Rabelo e nem do que alega a direção da JBS, o fato é que a empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista foi beneficiada pelo banco público com “meros” R$ 8,1 bilhões.
Aos amigos, tudo!
E de acordo com a PF, as transações foram executadas sem exigências e garantias previstas nos financiamentos feitos pelo banco, o que gerou prejuízo de aproximadamente R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.
Piada pronta
Portanto, depois de ver a lambança da JBS com a Procuradoria-Geral da República, num acordo sem precedentes no país, eis a piada pronta da semana: a empresa quer processar o presidente do BNDES, a despeito do prejuízo que nos legou numa transação irregular e escandalosa.
Despudor
Essa história, aliás, parece coisa dos partidários de Lula e Dilma – essa gente despudorada que tenta responsabilizar o governo de Michel Temer pelas mazelas criadas nos governos dos antecessores petistas.
