24 de abril de 2024

Aumento da população idosa gera alerta para as doenças crônicas

O avanço da medicina, a descoberta de novas formas de tratamento para doenças, melhores hábitos e condições de vida são alguns dos motivos pelos quais o envelhecimento populacional está acontecendo. Estima-se que até 2030, a quantidade de pessoas com mais de 60 anos seja maior do que a de crianças com até 14 anos. De acordo com o IBGE, a nossa população idosa triplicará em 40 anos: são projetados 66,5 milhões de idosos em 2050. Esse movimento teve início na Europa, durante a Revolução Industrial e, no Brasil, começou somente no século XX, devido à rápida urbanização do país.

Uma das consequências desse processo é a mudança no perfil de doenças. Em um país com população jovem, as mais comuns são as de origem infecciosa, e quando há um aumento da população idosa, as doenças crônicas se tornam a maior preocupação da saúde pública. Geralmente, as enfermidades que acometem a terceira idade são crônicas, isto é, com sintomas que permanecem por vários anos, sendo necessário acompanhamento médico constante, seguido por exames periódicos e tratamento contínuo.

Nossa população idosa triplicará em 40 anos: são projetados 66,5 milhões de idosos em 2050/Foto: Ilustrativa

É o caso da Fibrose Pulmonar Idiopática, ou FPI, uma condição pulmonar grave, que atinge a população idosa[iv] e age de maneira progressiva, provocando o enrijecimento dos pulmões. Considerada rara, a sua prevalência é de cerca de 14 a 43 pessoas a cada 100 mil no mundo e, no Brasil, os dados estimados são de 13 a 18 mil pessoas[v]. A doença apresenta sintomas bastante comuns, como tosse seca, falta de ar ou cansaço[vi] que são agravados mediante esforços e a prática de atividades físicas. Por isso, é comum que a doença confundida com outras condições mais frequentes, como insuficiência cardíaca e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) – quadro de bronquite crônica combinada com enfisema pulmonar.

Esses indícios da FPI também são facilmente confundidos com sinais de envelhecimento e, até mesmo, doenças cardiovasculares, o que faz com que o paciente não busque cuidado ou invista tempo no tratamento inadequado, enquanto a FPI avança rapidamente. “Por ser uma doença com diagnóstico difícil, o tratamento pode demorar a ser realizado. Com isso, o pulmão pode ir perdendo sua capacidade, dificultando a respiração e comprometendo as atividades do dia a dia”, explica o Dr. Carlos Carvalho, professor de pneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Ainda sem cura, a Fibrose Pulmonar Idiopática apresenta uma taxa de sobrevida que pode ser pior do que muitos tipos de câncer. “A partir de 2016, foram lançados no Brasil medicamentos que podem diminuir o avanço da doença. O primeiro a chegar ao país foi o nintedanibe, medicamento que retarda a progressão da Fibrose Pulmonar Idiopática”, ressalta o médico.

A causa da FPI ainda é desconhecida, mas existem alguns fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da enfermidade. Entre eles, estão o tabagismo, a exposição a diversos poluentes, o refluxo gastroesofágico, infecção viral crônica, fatores genéticos, entre outros. Com tratamento contínuo e acompanhamento médico, é possível que os pacientes possam conviver melhor com a doença. Nintedanibe pode reduzir o seu avanço em até 50% e diminuir as crises de piora súbita que a fibrose pulmonar idiopática pode causar. Em alguns casos, como tratamento complementar, também podem ser indicadas a reabilitação pulmonar e suplementação com oxigênio.

Nem sempre as famílias dão a devida atenção a esse quadro, porque consideram que a falta de ar e menor disposição sejam características naturais na vida dos idosos. No entanto, o envelhecimento não deve representar uma limitação da qualidade de vida, como explica o Dr. Carvalho: “quando os sintomas se tornam frequentes, podem ser indícios de Fibrose Pulmonar Idiopática e, nesse caso, é recomendado que o paciente e sua família procurem o pneumologista. Nesse sentido, o suporte de cuidadores e familiares tem um papel central na saúde e no cuidado dos idosos”.

A Boehringer Ingelheim

Medicamentos inovadores para pessoas e animais têm sido, há mais de 130 anos, o foco da empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim. A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e até hoje permanece como uma empresa familiar. Dia a dia, cerca de 50.000 funcionários criam valor pela inovação para as três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2016, a Boehringer Ingelheim obteve vendas líquidas de cerca de € 15.9 bilhões. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento correspondem a 19,6% do faturamento líquido (mais de € 3 bilhões).

A responsabilidade social é um elemento importante da cultura empresarial da Boehringer Ingelheim, o que inclui o envolvimento global em projetos sociais como o “Mais Saúde” e a preocupação com seus colaboradores em todo o mundo. Respeito, oportunidades iguais e o equilíbrio entre carreira e vida familiar formam a base da gestão da empresa, que busca a proteção e a sustentabilidade ambiental em tudo o que faz.

No Brasil, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. Há mais de 60 anos no país, a companhia estabelece parcerias com instituições locais e internacionais que promovem o desenvolvimento educacional, social e profissional da população. A empresa recebeu, em 2017, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do país por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos. Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

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