PF cumpre 14 mandados de condução coercitiva e 13 de busca e apreensão em Rio Branco

Durante a coletiva de imprensa convocada pelos delegados da Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (30), as autoridades confirmaram os dados repassados a respeito da “Operação Buracos”.

De acordo com o informado, foram utilizados no mínimo 150 servidores durante todo trabalho, entre eles agentes da Polícia Federal, auditores da Controladoria Geral da União e auditores da Receita Federal.

Foram executados 26 mandados de busca e apreensão e 23 mandados de condução coercitiva nas cidades de Rio Branco/AC, Porto Velho/RO, Pimenta Bueno/RO, Ji-Paraná/RO, Cuiabá/MT e Araraquara/SP. Na capital acreana foram executados 14 mandados de condução coercitiva e 13 mandados de busca e apreensão.

” Hoje foram feitas conduções coercitivas para evitar ‘combinações de histórias'”, afirmou o delegado Jacob Melo.

Coletiva foi concedida para esclarecer a Operação /Foto: ContilNet

De acordo com as informações repassadas pelos delegados, três servidores do DNIT foram afastados durante a investigação. A suspeita do desvio de recurso público alcança a casa do R$ 700 milhões. O representante da Controladoria Geral da União revelou a presença de irregularidades a respeito da espessura da capa asfáltica executada em trechos de rodovias federais pelas autarquias investigadas.

“Encontrados pontos da rodovia onde foram executadas obras que apresentam capa asfáltica com espessura de 3 centímetros, quando o correto e licitado seria de 5 centímetros, levantando o questionamento sobre onde foi parar o resto do montante investido na massa asfáltica. Além disso, também foram detectados pagamentos de serviços não prestados como escavação e transporte de materiais”, disse.

Quando questionados a respeito das acusações que pesam contra o prefeito de Rio Branco, as autoridades se resumiram em dizer que os altos do processo ainda correm em sigilo de Justiça, podendo ser afirmado apenas a suspeita genérica a respeita do desvio de recurso público nas execuções de obras em rodovias federais executadas pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem, Hidrovias e Infraestrutura do Acre (Deracre). “Não investigamos gestões nem pessoas, investigamos fatos”, disse o delegado Jacob.

A data dos convênios investigados gira em torno dos anos de 2006 e 2016, colocando a gestão do atual prefeito de Rio Branco enquanto estava à frente da autarquia, como um dos principais alvos da investigação.

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PF cumpre 14 mandados de condução coercitiva e 13 de busca e apreensão em Rio Branco