19 de abril de 2024

Ida de Tião à Alemanha custará uma bagatela; importante é que Angela Merkel saberá que o Acre existe!

Cidadão do mundo 

A confirmação feita na última quarta-feira (8), pelo próprio governador Tião Viana (PT), em coletiva de imprensa, de que irá à Alemanha participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 23) nos remete à viagem que ele fez em janeiro deste ano ao Colorado, nos Estados Unidos.

Megacomitiva

E como ocorreu no começo de 2017, o governador será acompanhado por uma megacomitiva composta por assessores, secretários e deputados estaduais.

Põe na conta!

Tranquilize-se o leitor, todavia. A fatura decorrente desta segunda viagem internacional do petista será rateada, segundo ele disse, entre o contribuinte acreano e organizações internacionais não especificadas na entrevista.

Acredite se quiser

A principal justificativa para a ida à Alemanha é que o governo do Acre terá a possibilidade de receber uma doação de R$ 113 milhões oriundos dos cofres alemães.

Nem ao menos um caniço

Tal ladainha é antiga. Falou-se o mesmo da turnê oficial ao Colorado e foi usada também quando Tião, à época senador, esteve na China, de onde voltou alardeando que o governo de lá se havia mostrado interessado em estabelecer relações comerciais com o Acre para a importação de bambu. Até agora, porém, não foi vendido aos chineses um único caniço.

Tratantes

A mesmíssima lenga-lenga foi usada também pelo irmão de Tião Viana. Duas vezes eleito para governar o Acre, Jorge Viana, em suas muitas viagens a cidades dos cinco continentes esteve, entre outros países, na França e na Finlândia, das quais regressou com a promessa de aporte financeiro para alavancar o crescimento econômico local. Mas seguimos a viver em torno à pobreza, e agora acuados pela violência desmedida. Pelo visto, as autoridades do Primeiro Mundo não passam, no fim das contas, de grandíssimos larápioss!

Recado a Angela Merkel 

As despesas decorrentes da nova viagem de Tião à Europa será inexpressiva, conforme ele destacou na coletiva. O mais importante é que o Estado, aos pouquinhos, vai ganhando espaço no mundo. E o leitor da coluna pode se orgulhar desde já com o fato de que Angela Merkel saberá, enfim, que o Acre existe!

Dúvida cruel

Há, porém, por parte deste colunista, a incapacidade de compreender as escolhas dos destinos dos nossos governantes petistas, sempre que decidem ir ao exterior. Defensores dos governos e das ditaduras de esquerda, eles, estranhamente, nunca decidem visitar Cuba, Venezuela ou Coreia do Norte. Alguém pode explicar por quê?

Divergência

A divergir do correligionário Jesus Sérgio – que criticou ontem na Aleac a qualidade das obras de recuperação da BR-364 –, o deputado Heitor Júnior (PDT) parabenizou nesta quinta-feira (9) o emprenho do superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Estado, Thiago Caetano.

Máquinas na pista

Segundo Heitor Júnior, há “uma boa quantidade de máquinas trabalhando” na recuperação da rodovia. Ele afirmou ter ido a Cruzeiro no Sul nos últimos dias e testemunhou as melhorias decorrentes das ações do Dnit.

Nada a declarar

Enquanto o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) espezinha o superintendente do Dnit, fazendo o papel de advogado do diabo, não se houve uma única declaração do presidente do PSDB no Acre, Major Rocha, a respeito do assunto.

 

Contramão

Ainda que Gonzaga não se subordine a Rocha, ambos compõem a aliança em torno do pré-candidato ao governo Gladson Cameli (PP), que abraçou a bandeira da reconstrução da BR-364 antes mesmo de declarar suas intenções de concorrer ao Palácio Rio Branco. Portanto, urge que os dois tucanos se entendam sobre os ataques do primeiro à atuação do Dnit.

Motivos desconhecidos

Além do mais, algo de muito errado está a ocorrer quando as críticas partem de um aliado, enquanto os adversários se encarregam dos elogios. Apesar da complexidade a permear os meandros da política, tudo nela acontece tem explicação. Por enquanto, as motivações de Luiz Gonzaga são insondáveis.

Rota de colisão

PDT e PCdoB certamente entrarão em rota de colisão graças à indicação do vice na chapa do prefeito Marcus Alexandre, virtual candidato à sucessão de Tião Viana nas eleições de 2018.

Briga renhida

Pelo que tem dito o presidente do PDT no Acre, Luiz Tchê, sobre o assunto, e pelo que já sabemos sobre a disposição dos dirigentes do PCdoB em não ficar de fora desse tipo de decisão, a briga será renhida.

Longo caminho à frente

Ainda que reúnam todas as condições de disputar a indicação, os nomes sugeridos (pelo PDT, Emylson Farias, e pelo PCdoB, Moisés Diniz), a decisão final não levará em conta esse quesito. Muita saliva ainda vai ser gasta pra se chegar ao consenso.

Palpite

Enquanto isso, na oposição, o clima esfriou, conforme desejava o presidente estadual do PP, José Bestene. Pelo andar da carruagem, a coluna arrisca o palpite de que o vice de Gladson sairá das hostes do PMDB. A conferir.

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