Moradores de áreas rurais em conflito buscam apoio dos deputados na Aleac

O Estado do Acre tem hoje mais de 20 áreas de conflito pela posse de terras. Em quase todos os municípios o problema é registrado. Em alguns a ação de “jagunços” tem deixado sequelas.

Este é o caso de Rosemilson de Araújo, morador do km 7 da estrada de Porto Acre. O produtor rural ainda exibe um braço engessado, segundo ele, resultado do último encontro com jagunços. “ Acordei no meio da noite com 8 homens dentro de casa. Eles me atacaram e só não me mataram por vontade de Deus”, diz o homem que conseguiu correr para o mato.

Posseiros estiveram na Aleac nesta quarta-feira/Foto: ContilNet

Nesta quarta-feira (6), Rosemilson participou do movimento por Reforma Agrária promovido pela CUT na galeria da Assembleia Legislativa. A ex-presidente da CUT, Rosana Nascimento, profunda conhecedora da questão fundiária no Estado, atribui o problema a falta de ação do Incra que resolve problemas no varejo enquanto eles se reproduzem no atacado.

Posseiros pedem apoio dos deputados/Foto: ContilNet

“O Incra resolve alguns problemas, assenta algumas famílias, mas surgem novos problemas. Não atende a todos. O problema é cíclico e acontece na região desde antes da criação do Estado do Acre”. Contudo, os posseiros que residem em comunidades mais próximas da Capital, como é o caso de Sileide Paiva, da Vila do V, entendem que são as vistas grossas que o Governo do Estado faz em relação a atuação das imobiliárias que permitem que o problema se agrave.

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